Não carrego mais nada
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 17 July 2018Nada que não seja salutar
já carreguei vazios... mágoas ímpares
imensas dores em meu peito
Nada que não seja salutar
já carreguei vazios... mágoas ímpares
imensas dores em meu peito
Nós somos amantes |
naquelas sem lua
sem muitas estrelas no céu
eu penso em você
Limpei meus pensamentos
livrei-me de cada um dos dejetos
mergulhei nas entranhas
QUOTIDIANOS – 7º CAPÍTULO
Duas visitas inesperadas de dois Irmãos Escuteiros – António Bento Duarte e António Alçada. É bom recebermos na nossa casa pessoas que se interessam pela nossa saúde, nos proporcionam bem-estar, nos transmitem confiança num amanhã sempre melhor.
SOZINHA
A porta meio fechada,
Uma esperança estúpida brinca com o pensamento.
O que não quer pensar, mas é inevitável.
Em sua cabeça, pensa talvez o impossível
Mas o amor não sai, não vai
Ele dramatiza os dias, cheirando a bebida
Seus olhos se encontram novamente; ele com outros como ele...
Ela, irremediavelmente, sozinha...
Ele iludido sem pensar, sem desejo de cura
Ela diz para si mesma; é o amor
Hoje é o dia deste estilo inconfundível
ele tem sua líguagem própria
teve seu início no limiar dos quarenta
erijo um bailado que transmite um bom hálito à poesia: é o início duma era salubre onde as palestras se desenrolam numa catarse exemplar; é o brasido dum sucesso que a minha alma inflama; é o troar dum furor que sufraga o meu destino.