Abecedário

 

Ave. Planando , rezando, saudando.

Banana. Das repúblicas, da Chica, da minha fome de manhã depois do amor.

Camelo. Nunca vi.  Acho que vi na NatGeo

Dromedário. Já pensou se nem camelo eu vi.

Edifícios.  Assim no plural e todos seus segredos e encantos.

Faca.  Covarde, aguda, sibilante, nem sempre amolada, mas sempre pronta.

Galileu. Gravidade, inquisição.

H de nada. Mudo de agá.

Iris cor de mel dos olhos do meu amor.

Picolé de jaca nas equinas de casa amarela, ali perto do Albatroz, que já não passa mais   filmes.

Menina

Menina que bailaste a acompanhar o pássaro verde,
que conheces a chave que não abres,
o que há mais neste planeta é (a)prendizagens com o ar,
e o que há de pássaro em ti é esse teu rugido de leão,
menina que bailas ao som da pena,
e a rocha?

QUOTIDIANOS – 7º CAPÍTULO

QUOTIDIANOS – 7º CAPÍTULO

Duas visitas inesperadas de dois Irmãos Escuteiros – António Bento Duarte e António Alçada. É bom recebermos na nossa casa pessoas que se interessam pela nossa saúde, nos proporcionam bem-estar, nos transmitem confiança num amanhã sempre melhor.

Sozinha

 

SOZINHA

A porta meio fechada,

Uma esperança estúpida brinca com o pensamento.

O que não quer pensar, mas é inevitável.

Em sua cabeça, pensa talvez o impossível

Mas o amor não sai, não vai

Ele dramatiza os dias, cheirando a bebida

Seus olhos se encontram novamente; ele com outros como ele...

Ela, irremediavelmente, sozinha...
Ele iludido sem pensar, sem desejo de cura

Ela diz para si mesma; é o amor

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