(2)Voando sobre um ninho de fadas

Sexta-feira dia 22 de junho de 2018

Estou na biblioteca e continuo a falar comigo.

Vejo o que a minha imaginação me diz. Pesco na Barragem do Cabril com o meu amigo Cepeda.

Navegamos no seu barco, uma “banheira” com asas que nos faz sonhar e apanhar Achigãs enormes.

Quotidianos - 2ª Parte

QUOTIDIANOS – 2ª PARTE

Almoço mais cedo, estava em jogo o horário de Marrocos-Portugal, onde todos vibramos por mais uma vitória da nossa Selecção Nacional. Como no Filme “Casablanca”, Ronaldo tocou outra vez piano, melhor dizendo, marcou um golo de cabeça, e a orquestra com muito sacrifício lá foi aguentado a vitória. Uma vingança da Batalha de Alcácer Quibir. D. Sebastião regressará ao Reino, se transportar a Taça do Campeonato do Mundo. As Irmãs Hospitaleiras e todos nós festejaremos.

(1)Voando sobre um ninho de fadas

Sexta-feira dia 22 de junho de 2018

Acordo com palavras doces de quem me quer bem.

Tomo banho, desfaço a barba, olho os meus olhos… continuo a olhar… estou cansado e penso sem parar… vejo o passado e projeto o futuro com uma velocidade vertiginosa.

Tomo o pequeno almoço e falo com o meu amigo F., a sua vontade de viver é um sinal de esperança, a sua simpatia é reconfortante. Saber que ele acompanhou o meu Pai na Guerra da Guiné é uma coincidência estranha e surpreendente, o mundo é pequeno e o tempo é efémero.

O jogo da vida.

O jogo da vida.

Imagine que o estádio é a Nação
E o jogo é o cotidiano da vida.
E as regras que são estabelecidas
É o que você pode fazer ou não.
Quem as põe é o jornal e a Televisão
Jogadas previamente ensaiadas
Para que o povo não perceba nada.
Que nesta partida só a elite ganha
A estratégia é uma sutil artimanha
Pra que o povo perca de goleada.

As minhas mãos

As minhas mãos

querem sentir

a tua pele

o teu cabelo

os contornos do teu rosto

da tua boca

do teu corpo,

tenho que fechar

os meus olhos

e ver-te na minha mente.

Continuo a procurar-te

mas não estás

agarro a caneta

e escrevo

o que gostaria

de te sentir neste momento

sem pudor dos dedos

que querem explorar

os teus contornos

e fazer novas descobertas em ti

mas não estás

e tenho que me alegrar

porque posso transcrever no papel

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