Amor

Quero a Noite

Quando a noite faz nascer

No infinito do Céu

Sagrado manto e estrelas

Por te amar tanto e te querer

Imagino um olhar teu

No brilho de todas elas

 

Envolta nos raios de luz

Dos beijos do teu olhar

Minha alma se alimenta

Porque o sonho me seduz

Peço à noite para ficar

Senão me invade a tormenta

 

Vem ja perto a madrugada

Meu coração desespera

De saudade e agonia

Grito de alma amargurada

Oh meu amor quem me dera

Que não mais houvesse dia

 

vc

A Mulher da Minha Vida!

Não faria algo jamais 
Para perder a mulher da minha vida.
Eu iria me odiar caso ela me odiasse.
Sem sombra de dúvidas iria me apegar na pia de porcelanato
Ou talvez teria uma dezena de gatos subindo no meu sofá 
(E guardaria o sofá até que ele ficasse bem mofado...)
Mas ela teria por lei que estar lá, junto comigo!
Com garfo, talher, xícara e prato.
Na jornada também, envolvendo a minha caminhada
Como um conto num destino traçado!

O medo de Amar.

Tentei amar, mas fiquei com medo.
Tentei acreditar, mas fiquei com medo.
Tentei suportar, aguentar e passar
Mas fiquei com medo.

Tentei não duvidar, mas fiquei com medo.
Tentei não questionar, mas fiquei com medo.
Tentei não duvidar, interrogar e questionar
Mas fiquei com medo.

Tentei não me expressar, mas fiquei com medo.
Tentei-me acostumar, mas fiquei com medo.
Tentei não desanimar, mas era demasiado medo.
Fiquei com medo.

Tentei, mas já não tento.
Agora, apenas tenho medo.

“Num replay a mil à hora,nada fica por contar.”

“Num replay a mil à hora,nada fica por contar.”
Passam dias,horas,meses,
o tempo corre como tu vês,
será que tudo é ilusão mês após mês,
é tudo que a distânçia de dois olhares consegue fazer.

O vento ja nao corre para o mesmo lado,
profundidade de um coração amassado,
como escritas de promessas em papel rasgado,
saudade de momentos que apenas vão sendo apagados.

SUSPIROS AMOROSOS

Escuta! Em nossa alcova da voz o romper
- é o silêncio plácido de quem vai morrer –
A desertar teus lábios num momento apenas;
Escuta! O céu lá fora as tranças desatando,
Em nosso frio telhado o vento tropeçando,
Trovões monstruosos devorando as avenas!

É bom teu seio ouvir durante a tempestade
E crer que serás sempre a minha majestade,
Quando cavalga o raio na nuvem escura.
Eu vejo em teu olhar os prantos luminosos,
A tua alma arder como os sonhos voluptuosos,
Quando num suspirar te falo de ventura.

Meu Vício!

Escrever é um vício
Aos ossos do ofício...
A estadia é tão curta!
E o luar embelezado
No matutino lusco-fusco
De um dia vivenciado...
Dane-se as opiniões!...
Escute o som do vácuo
Atenção ao lugarejo
À que foras designado!
 
Pense agora então,
Pense agora vai, então...
Seja agora! Se não
Serás memória de verão.
De verão, memórias então
Memórias então contarão!
 

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