QUANDO UM DIA EU FOR SAUDADE - BILLY BRASIL
Autor: billy brasil on Sunday, 4 May 2014
QUANDO UM DIA EU FOR SAUDADE
QUANDO UM DIA EU FOR SAUDADE
Como espero a vez desse momento ditoso,
Quando poder te ver a noite me concede.
Ouvir a tua fala murmurar meu nome
E abafar a angústia que aos poucos me consome...
Como é bom te amar, minha singela criança!
Serei a todo instante o anjo que te vela,
Que alumia teus passos rumo ao esplendor!
Aquele que vai te dar o verdadeiro amor,
E, jamais te deixarei neste universo,
Onde nos cerca o abismo da ilusão cruel.
Desejo da ilusão
Vou te contar uma historinha
Você me diz que se sente vazia
Me da um sorriso
Mente sobre seu sumiço
Não há motivo para alarmar
Esta calma
Como a chuva no ar
Me olhando sem piscar
Te pergunto
O que você quer?
Você responder
Quero ser mulher
Até o quarto nós vamos
nos amamos
Enrolamos
Só por enquanto
Mas oque importa é o dia seguinte
Ver seu rosto na luz
E saber que pra sempre
Você é minha... me seduz
Mingau
Que tal algo mais superficial
Uma dança
Um luau
Algo simples que nem mingau
Até me deu fome, uau
Tipo só eu e você
Pele na pele
E o desejo? Cadê?
Ta ali
Ali no bosque atrás de você
Um meio sorriso
bem bonitinho
Fofinho de se dizer
Só pelo prazer
Quero beijar, lhe ter
Depois vamos comer sushi?
No shopping bem ali
De la pra casa
Dormir na estrada
Embaixo da geada...que nada
Cante a vida, moça bonita,
pois eis que os amores renascem
e há em cada gota dessa chuva
um novo oceano a ser navegado.
Cante, moça bonita,
pois eis que há em teu canto
a sinfonia que nos define
e o amanhã que nos redime.
Sabes, é que há muito estou por minha conta,
correndo os riscos de mim, esquecidos num tempo tão meu,
vazando aqui e acolá, onde escolho ou não para vazar.
Dê-me a tua mão e então me ensine a flutuar
Para além do horizonte onde nasce a primavera
Onde o tempo nunca passa e ninguém nunca espera
Que o amor seja um presente flutuando pelo ar
Dê-me teu sorriso e me permita então sorrir
Por enquanto o mundo espera pra poder te ver passar
Dê-me uma gota do que perde-se no mar
Pra que eu possa então fazer alguma flor querer florir
Dê-me os teus olhos pra que eu possa me perder
Entre tudo o que eu sinto e que me deixa prosseguir
Busco o teu olhar em cada flor de girassol
Pelas gramas desse mundo e pelas facas desse fel
Nas centelhas de poesia doce e pura como o mel
Em uma valsa de lareira do canto de um rouxinol
Busco tuas certezas nos pesares dessa vida
Nas forças de um destino e nas fraquezas da vontade
No vazio de teu subúrbio, na amplidão de tua cidade
Ou na maçã tão rica e doce que não fora oferecida