Amor

Apenas o amor

Fato histórico 
Devaneio secular
Realidade desaprovada 
Não há amor de acalentar.

Não amo em partículas, migalhas,

Não sobrevivo 
Em desamor sangrar.

Desisto apenas de muitas guerras,
Toda paz para acalmar.
Mais historias de amor nascerão
E novamente amar,
Idade das luzes amor para bailar
Coração incandescente ainda não quer partir,
Mais não sei a hora de descansar.

Amar

Amar,

Ternura solene quem vive aprende.

O segredo revelado por lábios

Amar,

E quem ama aprende da saudade insistente.

Ama muitas vezes no inconsciente

E se derrama

Talvez sangra de dor na vida consciente .

Quem me alegra, e quem espera pagar.

A dívida contraída

E quem ama a dívida eterna, a saber,

AMAR.

PARA SE AMAR

Triângulo amoroso e tanto amor

As mãos que a seguraram concedem tanto bem,

O homem e a rosa,

Mãos que a furtaram da plena solidão

O homem por amor, não existe pecado.

As mãos que a seguraram sangraram-se

Com os espinhos

O homem, a rosa e seus espinhos.

Triângulo amoroso não existe dor.

Mudou tudo naquela morada

Mas o rumo não se perdeu:

Um homem que ama sua mulher

A mulher que também ama muito

Com a rosa ou sem ela

Amam-se nas feridas dos espinhos

ROSAS

Rosas no vaso,

Rosas no maço

Rosas simples, no jardim igual.

Rosas sem morada, sem sol.

Rosas pobres, como eu.

Rosas simpáticas

Rosas ricas de elegância expressiva

Rosas tratadas, nocivas.

Rosas eternas de material sem vida.

Rosa em flor

Rosas da primavera

Oh!Mulher rosa dá-me

Teu amor.

Rosa pobre sou eu

Que te cultiva nos jardins

Sem valor.

Inquietação

Teus olhinhos brilham nas tuas fantasias,
Tua inocência,
Tão ingênua…
Teu jeito de acreditar
Que o teu mundo é real…
És a flor mais rara
Dos jardins da minha terra.
 
Canta, dança, pula, brinca…
Teu movimento me dá energia;
Tua inquietação me alimenta,
Pensar em ti
Tornou-se minha filosofia.
 
Que os caminhos que a vida
Te fizer percorrer
Te façam grande;

CARNAVAL POÉTICO

Lá vai o Menestrel

Carregando a sua saudade em notas musicais

E nquanto o podbre Arlequim chora a mágoa de não ter visto a deusa a linda

Colombina- um pedaço de menina

Que se perdia na nuvem de Confetes e Serpentinas.

E o Pierrô completamente apaixonado

Esbarra no floreio do cavaquinho

E a multidão dança

E a noite avança poeticamente madrugada afora.

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