Amor

A MENINA

A MENINA…

Conhecia-a com uns mesitos de vida. Antes, alguns anos antes, conheci os pais, unia-nos uma forte amizade. O Pai era um beirão, oriundo das gentes destemidas da rama do castanheiro que enfrentaram há mais de um século os senhores feudais da Casa Garrett. A Mãe, com antepassados bascos e raízes ribatejanas, gentes temerárias na arte de pegar o touro pelos cornos. A Menina, fruto deste amor beirão e ribatejano, não chegou a conhecer o Pai, um brilhante jovem médico que perdeu a vida numa dessas estradas nacionais.

Lucas

O meu sobrinho nasceu hoje,
Ou há um ano e meio, não importa lá muito,
O que importa é o sol que nasce neste oceano,
Aquilo que ouvimos dizer,
Porque o Lucas é o Lucas, é o Lucas e é o Lucas, tomem lá!
Estão a ouvir?
Eu ouço todos os dias a bater do “tic tac coração”.
 
Talvez seja hora de fazer a barba,
À parte disso vais fazendo a tua enquanto eu alugo o jato privado para ir ver o recital,
Concordas, caro sobrinho?
Se sim vota Lucas,

O amor ficou doente

O amor ficou doente

 

Onde andaras o amor que vivia em meu coração

Vivi há tempos a traz

Com esse amor a vida era demais

Tudo era bem mais vida

Sorriso por sorriso

Estampado

No rosto podia se ver a felicidade

Todo dia era assim

Nada demasiado

Não parecia ter fim

Era amor não paixão

Deixamos de ser adolescente

Controlamos bem a ansiedade

No amor somos coerentes

A sensação

Namorada mulher esposa amante

Nosso mundo envolto

Nada existia

Repleto completo

A excelência no amar

A excelência no amar

 

Consiste relação parcial entre individuo

Respeitando as diferenças

Sejamos tolerantes a que nos é permitido

Aceitando algumas exigências

Cuidado, zelo, capricho

Não seja áspero

Onde há sentimento

Seja humano ou bicho

Conhece se o coração pelo tratamento

A vida não é em vão

É real e consistente

A lealdade e o pleno amor não vêm de gente

O que diz a respeito a isso

Somos ainda iniciante

Melhor expressão de amor quando o rabo abana

de um titulo...?(dedique a alguem)

e ai que palavras eu uso agora

em que tempo estamos

sei que tens horas que ficamos a beira do nao

nao sabemos o que dizer ,se gritamos por socorro ou so olhamos

dizem que um olhar basta.

mas se estiver chovendo ficar colados e calados e bom

quem sabe aquela musica .

quem sabe um vinho que possa brindar a continuaçao de algo bom

so nao deixe de tocar .

as maos representa muito

passamos por bons e maus momentos ,corremos por ruas sem saidas

escrevemos historias juntos rimos choramos 

Praia do Palheirão (2)

Fomos para um lugar isolado onde costumo pescar quando quero estar só, um deserto de mar e dunas; na areia da praia caminhavam gaivotas, pequenas rolas e maçaricos. O mar estava calmo, chamava por nós.

 

O teu olhar e a imensidão do espaço que nos envolviam travavam a minha voz. Ficámos em silêncio, nada havia para dizer, apenas para sentir. Neste local onde o mar canta e sol vê é impossível falar.

 

Têm um antes e um depois

Quem nunca perdeu,

Com o medo de perder?

Quem nunca esqueceu,

Pois assim tinha que ser?

 

Quem nunca disse nunca,

Jamais, fora de questão?

Quem nunca disse nunca,

Devido à falta de gratidão?

 

No exagero da paixão,

Tudo é demasiado.

Sofre sempre coração,

Porém vive apaixonado.

 

Por cordas amarrado,

No passado que é eterno.

O teu nome encruzilhado,

Nas páginas do meu caderno.

 

São poemas , e são tantos,

Sobretudo sobre nos dois.

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