Amor

Doce esperança

Doce esperança...

Suponho que a esperança tem asas,
tem calda, dentes e tudo espera com calma.
Suponho que possa voar, rabear e morder
e tudo isto faça com dor na alma.
Das suposições eu penso que relaxo
em imaginar que há controle
como se tudo estivesse dentro de um tacho
que misturo quando quero e supero.
Mas não é assim e nem assado
tudo anda por ai dependurado
despendura e se cutuca nos trancos
tudo esta encostado nos barrancos.

As quatro estações

Quando olha em meus olhos,
pergunto-me:
consegues me ver?
Entendes o que lhe digo?
Em voz alta não posso dizer.
 
Sinto a força da paixão
queimar meu peito como fogo,
grito teu nome em silêncio,
sei que podes me ouvir.
 
Sua expressão, de relance,
demonstra o amor que esconde,
defronta a paixão que arde em fogo
em frívolo, supérfluo desgosto.
 
Não entendes as quatro estações?
Assemelham-se as nossas paixões.

O cheiro do que sinto

O cheiro do que sinto

Não gosto de frases feitas, onde a lógica acaba com tudo o que sentimos, mas choro quando vejo a água que corre na areia da praia, quando ela vai e vem… como as folhas que o vento faz voar e por vezes ficam na minha mão.

Gosto quando a terra cheira e o mar fala. Gosto quando a lua é maior que o sol e o que sinto não cabe dentro de mim.

Presente de Amor

Presente de Amor
 
Lago de floresta e um prado de margarida, 
Um amanhecer feliz, a brisa que se sente. 
E o luar que flutua, música de uma noite tranquila. 
Fecho os olhos e peço para receber uma estrela, 
Dou a que escolhes e desejas... 
Este é o meu presente, fecha teus olhos abre tua mão, sente a estrela suave de minha mão 
Nos meus dedos sente meu carinho
São uma alegria para a alma... 
Uma felicidade de amor.
 

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