Amor

Encontra-me

Apenas o presente momento e a história por contar

Apetecendo-me escrevê-la em verso

Fazer um poema que de tão imaculado

Que pintalgasse a minha vida de cor violeta flor,

E o negrume medo que em mim paira

Desvanece-se no horizonte luminoso de vida

Onde tocam os meus sonhos permanentes,

E de dor coloridos nas vísceras do meu ser

Desenhados e sublimes permanecem em procura

Somente do teu ser por celebrar

E em mim padece por não te encontrar

A lembrança do desconhecer o caminho,

Singela oferta

Em ti revejo o meu lado breu,

Asas sentidas e de mim arrancadas

Com golpes desferidos no sentir do meu ser

E tu jamais me encontrarás

Pois o viver na mundana surdez sem horizonte

Abarca a tua alma que inocentemente ignora,

Este embaraçoso sentir jamais vivido,

Por um pedaço desta minha alma

Que ansiosa por desvendar

Este estranho viver que revolve o meu ser

E neste tempo revivido sem limite,

Apaga em mim todo o sentir deste fugaz sonho

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