Dedicado

LÁGRIMA DE UM POETA ESCONJURADO

“LÁGRIMA DE UM POETA ESCONJURADO”

(Rufam tambores no desfile da hipocrisia
Rasgaram-lhe os livros! Selaram a utopia…)

Esconjuraram o poeta pela calada
As letras do verso caíram no chão.
Uma lágrima de dor e desilusão,
Rola ao frio na madrugada.

Foram esbirros pequenos sisudos
Predadores cruéis e anafados.
Bestas, demónios malvados,
Trolls, gordos, barrigudos.

(Detratores feudais de muitas vontades.
Donos do mundo, senhores das maldades…)

Para Helena Kolody

Para Helena Kolody

Paz senti quando seus poemas li
Versos moldados na Sabedoria
Era a busca da Essência que movia
Poeta Teóloga Kolody.
Que a educação foi sua missão eu vi.
Meus parabéns pelo poema Prece
Ganhou o Imprimatur. O poema tece
Oração que um suicídio impediu.
Este feito merece aplausos mil
E quem ler seus poemas não lhe esquece.

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