Páginas da Vida
Autor: Diana Santos on Wednesday, 15 June 2016Folheei as páginas da Vida
A um ritmo alucinante
Sem ler a história contida,
Sem saborear o instante.
Folheei as páginas da Vida
A um ritmo alucinante
Sem ler a história contida,
Sem saborear o instante.
Saio por aí sacudindo a poeira do corpo.
Limpando o mofo, arrumando as gavetas.
Tudo tão vazio e ao mesmo tempo tão cheio de mim.
Nesta casa em que habita minha'alma abro portas e janelas.
Que a esperança e bom tempo possam entrar por ela.
Na Vida me perdi,
Na deriva me encontrei.
Foi por me entregar a ti
Que a mim atraiçoei.
Há sempre ondas que regressam às origens
E ninhadas que temem de voar.
Há sempre sonhos repletos de vertigens
E pés que não ambicionam caminhar.
Estou a caminhar agora…
Vagarosamente…
Estou a ir embora
Para longe da tua mente.
Veio um fio de luz e esperança e adentrou o meu cérebro,
Iluminou meus neurônios.
Chega uma altura na vida
Em que de repente meditamos
Sobre a inquietude sentida,
Naquilo em que acreditamos.
«Tic tac…tic tac…tic tac…ansiedade…ataques de pânico…agorafobia…agora sobraram os ossos pois a carne ninguém queria…não queriam mas até lamberam os dedos…continua o sexo trântico com o meu caderno…oferecido por um ilhéu da Terra das Baleias…este suporta a quimera da minha teia…é meu…é meu…o caderno é meu…ninguém lhe pode tocar…lembra me de bons velhos tempos passados na metrópole…serve para extrapolarem aquilo que