Concursos
Quer publicar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Quer participar nas nossas Antologias? Clique aqui.
Meditação
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Sunday, 25 September 2016sobre uma mesa triunfal reviro as ofensas que camuflam o significado dos vocábulos: são agoiros ou abastecimentos experienciais; são dizeres fátuos ou briosos que atravessam a homenagem aos poetas mortos.
Ventre de silêncio
Autor: fernanda r. mesquita on Monday, 20 July 2015Presente
Autor: Marcio ribeiro on Wednesday, 24 June 2015A partida permitida
Autor: António MR Martins on Monday, 26 January 2015Há um sol descrito
Pelas palavras do Deserto
Em histórias de bem saber
E melhor escrever
Nas areias que o manifestam
Há um colapso
Na harmonia da Existência
Que intensifica
A debandada das aves
Pelos gritos que as apedrejam
O que importa o aspecto
Autor: fernanda r. mesquita on Saturday, 13 December 2014CICLOS
Autor: josé João Murti... on Monday, 29 September 2014Cada passo mais afastado do relógio da vida,
rompi com o sonho impercetível e murmurado.
Trepo ao céu, agarrado às letras e ao vento,
flutuando no espaço ao sabor da corrente,
ávido dos silêncios que a noite provida.
Esperança ardente num sonho, sonhado
em louca espiral da pressa! Isole-me no advento
do tempo, que acaba e se estagna à minha frente...
Uma melodia! Uma luz se aproxima! Tudo faz sentido.
Quantas solidões para ver? Quantas vidas para aprender.
Reinicio
Autor: Rodrigo Dias on Thursday, 6 February 2014Consolido o tempo,
Liquido tudo,
Evaporo, viro pó…
Reinicio,
Retorno,
Removo,
Reparo.
Apareço e sumo no espaço
De repente
Deixo claro
Suas sombras, seu passado…
Dissolvo
De novo;
Resolvo
E me salvo.
Deixo pra lá,
Trago para aqui
E me levo para ti.
Atravesso,
Ultrapasso,
Extravaso…
Saio por aí
De mãos dadas
E passos largos.
A Meio Caminho
Autor: Luís Miguel Soa... on Tuesday, 7 January 2014A falta que me faz
Autor: Ícaro Marques E... on Tuesday, 26 November 2013O dia sobra muito
e a rotina petrifica a evolução.
Carros passam, enxurrada lava
as calçadas, sons se repetem,
ecos de uma memória perpétua.
A fadiga torna o marasmo
um lugar de exílio.
É fácil brincar de esconde-esconde com a monotonia
que se fez morada nas folhas caídas do meu quintal.
Enquanto segue a fio o céu de estio,
lobos caçam.
Farejam o sangue e salivam com suas
línguas ferinas expostas.
Buscam em suas presas, pedaços de vidas para preencher o vazio
deixado pelo esmo.