Prosa Poética
Marquei o rumo num tempo
repleto de horas por galgar
Tranquilizei todas as tempestades
ponteadas na noite cansada
que se atreve a renascer
depois de repartir o vento
em suaves
cantos sulcando o leito
do tempo que se esvai
apressadamente disperso
em tons reverentes
Olha O Girassol
Autor: Machado on Tuesday, 16 June 2015Peregrinação
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 13 June 2015
Enlouquecemos nossos seres
intimidando até
mil devastadas sombras
tremendo escorregadias
lúdicas
repercutindo todas as
sinfonias peregrinas
onde perplexos consumamos
a vida prenhe
saborosamente sublimada
– Fugimos atados
ao tempo cruel
Poesia vital
Autor: Alessandro de A... on Friday, 12 June 2015Outros olhares
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 10 June 2015Mãe
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 8 June 2015Se precisar subitamente de confiar em alguém,
Aflitivo momento de arriscar, porém,
Relembro-me o porquê de não confiar em ninguém.
Na avareza infalível de fazer o que convém,
Submeto destreza incrível que mais ninguém tem,
A esperteza inteligível de imitar a minha mãe.
Num discurso credível que me liberta refém,
E me relembra o porquê de não confiar em ninguém.
18-06-2013
Meu Amor
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 8 June 2015Os contornos da sombra
Autor: Frederico De Castro on Monday, 8 June 2015
Na minha pele
já empalidecida no tempo
regaste com perfume
todo este ser que te sustenta
erigindo minha esperança
quase implacável
que por ti finalmente
ruge e sedenta
– Olhando no rascundo do tempo
rabisco na alma da gente
um tépido vento que assobia
MAIS UMA DO AMOR...
Autor: Oscar de Jesus Klemz on Monday, 8 June 2015
Mais uma do amor...
Era manhã de segunda feira e Fernando tinha esperanças de ser um dia muito especial. Iria a uma entrevista para um bom emprego. Seu sonho era ser professor, ainda estava nos estudos, mas aquela manhã seria fora do comum. Uma oferta para uma entrevista com possibilidade de contratação na área de relações humanas.
E o resto...é esquecimento
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 6 June 2015
Regressarei ali
onde o tempo sepultou
minhas ilusões
procurando na impaciência
que os ventos perfumam
o odor mascarado de longínquos
beijos quando agendámos
no mesmo dia aquele
cardume de abraços que ficaram
estáticos
afogando-nos nesse mar sazonal
ancorado na dor silente