Prosa Poética
Nos prados celestiais vadiam azuis infinitos e quase sufocados
Na mezzanine do tempo empoleiram-se sonhos tão extasiados
Consubstanciam o tempo dissertando em tantos segundos camuflados
Nos prados celestiais os poentes rugem na calada de um eco deslumbrado
São o mais breve e felino atalho onde se escoram os desejos tão empolgados
Sem Mais
Autor: Almaemchamas on Thursday, 28 July 2022
Cálida forma de ser
que aprisiona minh'alma
num dilema cruel de viver
Entre a sede e o transbordar
o melhor de mim encontrar
com o que sei sem saber
Da intensidade que me criou e em minhas
entranhas fincou
a certeza contrária de tudo que sou
Na estrada que se abre
como cruz de alarde
sigo em frente sem saber onde vou.
Causa e efeito
Autor: Reirazinho on Wednesday, 27 July 2022HÁ O QUE HÁ
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 26 July 2022
há saudade que não se recorde?
há mulheres que são de ninguém?
há indícios de deserto na solidão dos pântanos?
há ternura que desagrade alguém?
há escadas para se tocar o abismo?
há virtudes que infligem temor?
há cores que vazam os olhos?
há rios que delimitam o céu?
há abrigo na louca paixão?
há trevas que contrariem um olhar?
há delícias em lembranças malditas?
-há o que há