Tristeza
Vagas Lembranças
Autor: Aline Oliveira on Saturday, 6 June 2015E é por essas sombras
Que minha alma flutua
Tão errante, quanto nua
Transparente e dispersa
Fujo , mas não tenho pressa,
Pois não ouço minha voz.
Eu e o silêncio, a sós
Refletindo este momento.
ADEUS
Autor: Madalena on Thursday, 4 June 2015ADEUS
Adeus palavra triste,
Triste de doer...
O tempo traz a cura;
Mas, não deixa te esquecer.
Quando me lembro de você,
Dá vontade de chorar...
Lembrando quando te conheci,
Da maneira gostosa de se amar.
Você se foi,
Mas eu não disse vai!
Espero que você volte;
Do meu pensamento tu não sai!
Vem! Meu bem!
Adeus não!
Vem alegrar meu coração...
Autora: Madalena Cordeiro...
E calo-me...
Autor: Horacio Graça on Friday, 29 May 2015Com os eus e a alma...
Autor: Horacio Graça on Thursday, 28 May 2015Deixei lá distante
Algures escondido
Um eu meu amigo.
E agora perdido,
Em luta constante
Sozinho e comigo
De tão escaldante
Sou só o restante
Dum grande castigo!
Solidão imensa!
Que sofre e que pensa
Na guerra dos eus,
Sem sonhos dos teus,
Reparo e entendo
Que nunca pretendo
Que os teus sejam meus.
Com os eus e a alma,
Que os une e acalma
Vou vendo o abismo,
Não penso nem cismo,
Não paro, não quero!
Nem quero saber
In Pensamentos*...
Autor: F.G. on Wednesday, 27 May 2015Preciso aprender a esquecer
A deixar ir pela correnteza
Mesmo que seja ...
Um movimento de dor e pena!
f.g.
Que dor é esta...
Autor: Horacio Graça on Wednesday, 27 May 2015Que dor é esta latente,
Que me trespassa e amassa,
Que se instala e não me passa
E destrói de tão potente?
Em silêncio me estilhaça,
Me desintegra e desgraça
Punindo- me tão duramente!
E dói… e torna a doer!
Rasga-me a cada segundo
Deixando-me moribundo
Sem saber o que fazer!
De onde ela vem, eu não sei!
Não tem fonte definida,
Só sei que fica retida
Da forma que expressei!
Sorriso de criança
Autor: Machado on Friday, 15 May 2015Sorriso de criança...
Como é lindo o sorriso da criança,
Como é puro e tão cheio de inocência,
Como é cruel o soar dos bombardeiros,
Trazendo ao mundo tamanha incoerência.
Fim da linha
Autor: Machado on Tuesday, 12 May 2015Fim da linha
Coitado de quem consegue,
Ao fim da linha chegar,
E não pode com decência,
Algo de seu arrecadar.
Julgamento
Autor: bento reis on Wednesday, 6 May 2015Não me julgues ainda
sei que sou a condenação
de ser eu.
Deixa que o meu tempo,
o tempo que eu não mereço
me envelheça e me condene
por ti, por todos
e pelo tempo que me dás.
Sabemos os dois
dos abraços adiados
e o vazio dos afetos que invento
fica suspenso
entre memorias perdidas
no tempo que eu te peço agora!