Não procures a felicidade, pois essa é uma das várias coisas que vais construindo com o passar do tempo. Não te alarmes se algo corre menos bem, não há coisas más, há coisas menos boas, não desanimes em cada lágrima ou mágoa, procura antes nela a força que precisas para vencer obstáculos, só dessa força vem o bom fruto, não esperes que as coisas te corram bem, tens de fazer por que elas te aconteçam.

Passar pelo difícil é assustador e tenebroso, são caminhos cheios de façanhas e muitas manhas, que não descobrimos de imediato, porque estamos cegos pelo medo do desconhecido. O risco muitas vezes não é muito alto, mas o poder da imaginação atormenta até os mais vigilantes e cuidadosos, a adrenalina faz nos estremecer, mas o sabor da vitória do para lá do desconhecido onde se pisa terreno seguro não tem palavras que o expliquem.

O segredo da felicidade está no valor que damos às coisas simples da vida.

Poderá a existência ficar-se pela vã insatisfação, ou procurará a cheia plenitude?

Poderá o fim ser conclusão?

A tinta acaba: inquietude!

Existência,

Ficar-se pela simples experiência?

Pela palavra meia?

Vã incompreensão:

Insatisfação,

Ou o sentido tentará?

Procurará?

A linha direita do caminho:

Cheia!

Plenitude!

Poderá existência?

Meia!

A inquietude,

Ficar-se conclusão?

Pela insatisfação!

Ou caminho?

Cheia:

A plenitude!