Oração do Nosso Tempo!
Autor: Oseias Faustino... on Friday, 16 October 2015
Oração do Nosso Tempo!
Acabaram as verdades absolutas!
Acabaram os discursos absolutos!
Oração do Nosso Tempo!
Acabaram as verdades absolutas!
Acabaram os discursos absolutos!
Desejo é Força!
Desejo...
É um impelir de vida!
Desejo...
É querer continuar!
Desejo...
És o único pensamento que me ocorre,
A tua ausência limita-me a vontade.
Sou de um país onde nunca chove,
Na ânsia de beijar a liberdade.
Sinto no meu corpo uma dormência crescente,
Vivo num extremo de sensibilidades.
Tanto estou saudável, tanto estou doente.
Responsável sem responsabilidades.
Sobrevivo confuso sem saber para onde vou,
Oiço-te, toco-te, vejo-te na minha solidão.
Sou aquilo que tempo não apagou.
Sou uma memória em negação.
Seu olhar me fascina.
Quando vejo estou perdida.
Me sinto tão bem,
ao ponto de enlouquecer.
Não sei o que acontece.
Estou louca.
Por que você me deixa assim?
Não me esqueça
Lembre-se daquela que te amou,
daquela que chorou.
Lembre-se de nós, co.o um só.
Faço questão de ser lembrada.
Pois não foi em vão.
Tudo que vivemos,
cada lembrança, momento.
Tudo que vivemos foi incrível.
Mas acabou.
Só não se esqueça, amor.
Deixe voar, o que for teu irá voltar.
A palavra certa é complicada de encontrar.
A palavra certa é quase sempre frustrante.
A palavra certa por vezes flutua solitária.
A palavra certa ocasionalmente é acompanhada.
A palavra certa é o silêncio que escolhemos dizer.
A palavra certa é a desculpa que usamos.
A palavra certa é tudo aquilo que tu sonhas.
A palavra certa também é o pesadelo que me persegue.
A palavra certa pode nem ser escrita.
A palavra certa é sempre sentida.
A palavra certa certamente não é minha.
A palavra certa és tu em poesia.
Será que estes versos valem milhões?
Ou será que não valem dois tostões?
Pobre ou rico, calado eu não fico.
Eu pensava que o amor era fácil. Pensava eu enganado.
Desilusão após desilusão fui me apercebendo do que realmente é o amor.
O amor é uma anedota sem graça. Podemos contá-la de diferentes maneiras, mas será sempre em vão porque no final ninguém se ri.
Podes mudar as personagens, podes mudar o início, moldar o meio e alterar o fim.
Poderás eventualmente demorar mais tempo a contá-la, como pode ser contada rápidamente. Poderás até nem chegar a contar a anedota em si.