O RIO AGONIZANTE
Autor: Oseias Faustino... on Sunday, 12 July 2015O RIO AGONIZANTE
Tuas águas não são como antes...
Teus peixes? Onde estão?
Morreram! Distante!
O Rio Agonizante...
Água contaminada!
Sem vida!
Fonte: nascente estuprada!
O RIO AGONIZANTE
Tuas águas não são como antes...
Teus peixes? Onde estão?
Morreram! Distante!
O Rio Agonizante...
Água contaminada!
Sem vida!
Fonte: nascente estuprada!
SÉCULO LOUCO!
Uma mente brilhante e criativa escreveu:
“O breve século XX”
Foi breve?
Se foi. Foi louco!
Todo século é o resultado:
De todo tempo tramado, enredado, interconectado...
SENTIDO
O “sentido”, que invenção maravilhosa...
O sentido dá sentido!
O sentido nos faz sentir...
O sentido dá caminhos, explicações, nesse imenso devir!
O sentido da vida?
O sentido de tudo?
QUESTÕES HUMANAS! SITUAÇÕES DESUMANAS!
Quem sou eu?
De onde vim?
Para onde vou?
Por quê estou aqui?
Quatro perguntas que geram infinitas outras!
Quatro perguntas que deixaram muita gente fanática...
AS CINCO FILHAS DA HUMANIDADE!
A Humanidade tem cinco filhas:
Três mais velhas! Maduras! Firmes e Seguras...
Duas mais novas! Questionadoras! Doutoras...
Umas se dão bem, outras se detestam não se entendem!
O COMPADRE SEXO E A COMADRE VIDA...
Lá vinha a comadre Vida: feliz e colorida, evoluindo, divertida e às vezes sofrida! Mas sempre desinibida...
O compadre Sexo cruzou na sua frente...
E a comadre:
Compadre quanto tempo, mas o senhor está cabisbaixo, parece preocupado!
CASTELO DE FRAGMENTOS: EXISTÊNCIA!
O que é a vida?
A nossa vida?
Ser gerado, nascer, crescer, gerar, envelhecer e morrer?
O que é a vida? Nascer o dia e anoitecer?
Dor e prazer? Ser e querer? Amar... Fazer... Crer...
ALTIVA E INFLUENTE, ESTÚPIDA E CRIMINOSA: GUERRA!
Não quero saber as causas!
Pelo menos não agora...
Agora quero xingar: apontar e julgar...
Sou humano e desejo me manifestar...
Coisa desgraçada!
MENDIGO E ANDARILHO, HABITANTE DAS RUAS SEM JAZIGO!
Miséria que gera...
Miséria que chega...
Miséria que consome! Abandone...
Miséria que adoece e mata... Maltrata!
Você um dia nasceu... Como o rico! Como o Papa! Como um trabalhador! Como Eu!
O VENTO DO CONVENTO...
Lá do convento vem um vento!
Vem um vento lá do convento...
Vento que não é de fé, de crença ou de indiferença...
É vento de algo que tem que ser morto:
Mas, morto todos os dias!