Meus olhos apaixonados

Meus olhos apaixonados

Desenho-te admirável perfeição
Numa cabana, és meu viver
Juntos num mar de amor
Sol que nos enlouquece
Lua que nos deixa famintos
Transpiração com cheiro de maresia
Desejos, pecados, nada de enarrado
Vontade de amar até que o juntar
De nossa carne criem raízes

Pedro Rodrigues
4/10/2013

Na exiguidade e na saudade...

Na exiguidade e na saudade
No devaneio de meu pensamento
Ainda sinto o teu corpo pregado ao meu
Nos lábios, a voluptuosidade esbraseante do teu beijo
O meu lado solitário, despojado, ainda te vejo,
A olhar-me com olhar Sôfrego e apaixonado...
Autor
Pedro Rodrigues
4/10/2013

As coisas

As coisas não são assim

As coisas não são assado

As coisas não são nem precisam de ser

Porque as coisas… são simplesmente coisas.

As coisas que denominadas não são

O único estatuto que merecem

É de serem o que o individuo quer

Pois ele dita as coisas

Ele tem que ser o seu único grande mestre

O grandessíssimo denominador

Pois não consegue ser ditador de si mesmo.

 

- Pesar: –


      - Pesar: –

 Queria tanto, más...

     A Saudade:

    Um resquício

   Embora não pareça

  Lamentável à memoria!

 Que há tanto:

     Teu personagem

    Aparente à mente

   Ser inteligente ou...

  Que por demais jerico...

 Que há tanto:

    Folhas de arapuca

Setembro já se foi...

Setembro já se foi...
 
Pois Setembro já se foi
deixei lá expatriado
este meu canto
mas sincero
quando imenso a ti cheguei
revelando enfim porque
na luta sempre tentei
e nunca perderei
se for hoje arrojado, minha amada
se quiser nunca resignado
chegar todo a ti
agora mesmo ... em Outubro
abismado por este 
universo nosso suscitado
FC

Não

" Não...
Não, não escrevo poesia!
Nem escrevo prosa!
Só escrevo o que o coração vê, os olhos sentem e as mãos precisam.
É timidez.
São pedaços de mim que não dou.
Só a ti.
São vontades que querem desabitar e não conseguem sair.
São loucuras.
São fantasias.
É desejo
Que enquanto não satisfeito, consome a alma "

Universo (in)verso

Lá fora há sol

e céu azul

e pássaros

e flores

e árvores vestidas de verde!

Lá fora crianças correm

crianças riem

outras que morrem

sem sol,

nem céu azul

nem pássaros

só árvores queimadas.

 

Lá fora cheira a relva

cheira a flores

cheira a terra

e crianças correm  

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