Onde caminha o mar...

Caminha o mar sobre as margens da maré tão alta, tão paliativa
Numa amálgama de palavras marulha a maresia ainda mais afetiva
Além uma elástica prece apascenta a fé que brada domada e depurativa
 
Nos caminhos do mar o tempo navega à bolina de uma brisa exaustiva
Irradia aquele reboliço de ilusões coloridas por ondas de afetos imperativos
Quase maquiavélica cada hora flerta um sedento enamorado segundo furtivo
 
Frederico de Castro

NOSTALGIA

 

 

 

 

só se percebe

o que se deriva

da nostalgia dos sentidos

suprimindo seus ecos

na torre inquieta

do futuro imediato

que ao confrontá-los

irá conduzi-los

ao esquecimento

frente ao que já estiver

plenamente consolidado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O EXPRESSO DE RETIRO 5('PATACO-PATACO!')

Pataco-Pataco-café-com-pão-tic-tac-piuí...
Volta aos trilhos o trem de 'Ritiro'!
A volta 'do que nunca foi', volta e meia seguindo por uma linha reta e imaginária,
'linha de contorno', seguindo a risca, 'arrisca', mas só petisca um pão, manteiga não! 

Liberdade de expressão

Liberdade de expressão é quando nossa essência expande ao desconhecido. Quando somos folhas transvoando todas as ruas e os novos bairros. Para alguns, as folhas ao vento são uma dança da natureza, bailando o ar no compasso da beleza. Já para outros, as folhas sujam as avenidas, amiudadamente tendo que serem varridas para em seguida serem sujas novamente. Nada mais claro que expressão é o nosso ser interrompido e fomentado ao mesmo tempo.

35 DROMEDÁRIOS

Eu tenho dromedários...!
Pra cruzar um Nilo, Delta Mississip em chamas...!
Quem me chama...?! Uma abelha...?! 
Zum zum de paixão-centelha... me diz que me amas!
Um canal, uma duna, um oásis de água e sal... biscoito de ambulante que legal! 
É o amor que me 'chegas' com esse sol! 

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