ACROSTICO DE UNIVERSO

POEMA MOSAICO

 

Meu subjetivo é alcançar perto

Chegar rente

Perto é lugar de quase

Rente é alcançar de repente

O improviso

O olhar em imprevistos

Meu objetivo é desenhar nas paredes

Linhas que voem delas

Linhas que vão

Com o cânhamo queimado

Abstratos de não querer

Absortas em não pragmatismo

Não violência em discordar

A cor da dissonância

Era ocre era outra

Quase não ia investigar incertezas

O som do encontrar longe

Era ocre era Acre

Moça bonita

Será em vão a maldade do Mundo
encobrir a branca face da Lua,
pois eis que poesia vertida
reflete a própria vida.
 
Será em vão o assombro tentado
pelo exército celerado,
pois eis que o poema derramado
em todo peito será abrigado.
 
Siga comigo moça bonita,
outra história
espera ser escrita.

Já fui...

Já fui,
chuva fria num Verão escaldante,
Sol abrasador num Inverno Errante...
Fui tantas coisas por vezes sem nexo,
um ser simples dentro de um sentir complexo...
Já fui, tempestade dentro da bonança,
fui lágrima bebida num sorriso de esperança...
Fui mão rude para afagar,
castiguei com maciez só para me vingar...

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