Minha Casa
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 10 July 2013Minha Casa
Minha Casa
O ensaio de uma musa,
De uma beldade que se abusa.
De um ensaio sensual,
Como uma mulher linda.
Uma animadora de torcida visual.
Que procura um lugar ao sol,
Exibindo o seu paiol.
Tirando onde com sua identidade,
Sendo irreverente cheia de beldade.
Que se declara,
Sendo uma mulher de jóia rara.
Por trás dessa obra de arte,
Aceita o destino com naturalidade.
Descobrindo sua cartilha,
De seu sonho de ilha.
A imagem de um pai,
Faz parte da vida.
De um momento marcante,
De um dia tornou se pai iniciante.
Sendo um amigo fiel,
Semeando uma vida de sabor de mel.
Onde a vida tem a sua beleza,
De viver em harmonia com essa natureza.
Pai,
É um ser que tem concentração.
Com a sua capacidade de opinião.
Que cativa todo filho de seu coração,
Que mistura se nessa emoção.
A obra de um legado,
De um poeta iluminado.
De um sentimento admirador,
De um pensamento falando de amor.
Que trata a vida com importância,
No destino de sua relevância.
Sendo um ícone da democracia,
Na cultura na poesia de sua alegria.
Onde defende o seu argumento,
De um grande poeta que voa ao vento.
Apesar de suas fraquezas,
Nunca nega seu amor pela natureza.
Pai,
É o companheiro da família.
Que caminha comigo nessa trilha.
Numa conversa que se vai,
No amanhecer de um despertai.
No viver bem,
Que consolida uma relação de alguém.
De uma vida marcada,
Permanente nessa estrada.
De um pai,
Que iniciou a sua história.
No caminho de minha trajetória.
Compartilhando experiências,
No destino de nossa sobrevivência.
trémula a última estrela
soltam-se palavras na memória
a dor ri de mim
é tanta a sombra que me envolve
no escuro
debalde a claridade procuro
no tempo que me tem,
e só é a saudade que vem
do tempo de além.
tiro da gaveta o linho
com o olhar turvado
morro como um passarinho
com seu cântico acabado.
Quero rios e ramos
rumos e rotas
Muros e sol
Pra sair do escuro
À margem de mim
Sair do labirinto
Onde não vejo a saída
Quero água mansa, mãos macias
Que me oferece a maçã
Símbolo do pecado
Num convite insinuante
Justo naquele instante
Em que mais vou precisar, você vem
Nas noites frias
Aquecer meu coração
Quem sabe você não se encante
E me encante
Com seu olhar que procura
Numa busca incessante
E seja eu a escolhida
CANTO À SANTA CRUZ
Vou a caminho de Santa Cruz de Goiás.
Levo meu violão porque quero cantar
uma canção que fará eco
ao repetir o nome de Santa Cruz de Goiás.
Lugar bonito, de gente boa,
desse lugar vou me enamorar.
Vibra, violão!
que Marilucie vai me ensinar a cantar
uma canção de Santa Cruz
que fará meu corpo bailar.
Logo, pelas ruas da cidade, a minha voz vão escutar.
Em meu povoado bonito, com borboletas de mil cores,
as crianças podem brincar.
MINHA CARA
Esta é a minha cara, barba branca, cabelos brancos, olhos claros, muitas rugas vindas com o tempo. Minha face, meu rosto, minha cara, não importa como a chame. Amo cada um dos meus fios brancos, respeito todas as minhas rugas. Elas têm muitas histórias pra contar, tem o gosto doce de dias felizes, o sal de dias insólitos, e muitas lembranças guardadas. Essa é a minha cara. Há quem goste.
Charles Silva