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Autor: Catarina Dá Mesquita on Monday, 8 April 2013Vadiando na net
Vadiando na net
Aquele encontro
Lembro-me daquele encontro
Quando nossos olhos entrelaçaram-se afinal
Tudo em meu derredor parou
Quando você me olhou.
Teu jeito de ser
Chamou-me a atenção
Seu sorriso no rosto
Parou meu coração.
Foi então que ouvi sua voz a dizer
Oi tudo bem como vai você
Então em um instante eu pude sentir
O amor no meu peito progredir.
Então com denodo do meu coração
Respondi com toda a emoção
É você a dona do meu coração
“Quando estou eu triste, vou para o meu canto, pego uma caneta e um papel, começo a escrever meus versos, aos poucos a tristeza extenua e eu fico bem melhor e com paz no meu ínfimo coração de poeta”
Deus quando criou o homem...
Usou só um tipo de barro,
E só um tipo de sopro como se fosse um alento,
Dando-lhe então o inicio de uma vida sagrada,
A partir da primeira visão e primeira respirada...
Deus quando criou o homem...
Não fez distinção de cor,
Raça ou religião fez sim, como se fosse,
Sua imagem e semelhança,
Dando-lhe fases de vida,
A começar pela infância...
Deus quando criou o homem...
Fez com o intuito de habitar,
O mundo maravilhoso,
“Agua e vermelho”
Deitei a mão no espeto de ferro
E ouvi um grito no oceano lá no fundo
Nesses céus marinhos!
Cavei na terra um buraco e coloquei uma
Árvore deitada; para amanhã ter o gosto
Da esperança e a luz de um caminho no
Sangue…
Enfeitei o corpo; de floresta abandonada, e
Corri no meio da lua sem que o tempo me
Visse e; a púrpura do por do sol veio ao meu
Encontro como quem beija a luz do dia,
No ultimo segundo de vida!
Como quem queima os olhos com fogo;
Um jardim abandonado no coração e
Incerteza
Sentir
Por baixo dos ossos
Rasgava se um texto de essências
Famintas de se unirem umas ás outras
Para virar a página e voltar
Ao liquido de tudo o que se bebia
No pensamento com os olhos fechados
Em bom gosto de esperança…
Ao centro das coisas
O encostar da memoria
Nas paredes do barro da transpiração
Do apagar desse momento
Único
A dissolução do mal…
“Fogo na alma”
Existe o Poeta, o Poema e Eu.
O Poeta fala a dor em sua loucura.
O Poema o manifesta, exprimindo sabor.
E Eu, em minha pequenez,
Misturo-me com alma de poeta,
Tentando transformar
Loucura e dor em amor.
Ontem pela primeira vez engatinhei risonho pela galáxia,
Vi Vênus e todos os mortos sorridentes,
Toquei algum choro de cristal,
Algum anjo sem humor todo cagado.
Sentado na cozinha fazendo-me de jantar da tarde,
Posso ver as conchas brilhando na praia,
Todos os Cavendishes solitários,
Todas as Galés romanas,
Todos gritos,
De todos os tempos.
Peço-lhes a vós peregrinos da culpa
Um pouco mais de calma.