Aquele encontro

 

Aquele encontro

 

Lembro-me daquele encontro

Quando nossos olhos entrelaçaram-se afinal

Tudo em meu derredor parou

Quando você me olhou.

 

Teu jeito de ser

Chamou-me a atenção

Seu sorriso no rosto

Parou meu coração.

 

Foi então que ouvi sua voz a dizer

Oi tudo bem como vai você

Então em um instante eu pude sentir

O amor no meu peito progredir.

 

Então com denodo do meu coração

Respondi com toda a emoção

É você a dona do meu coração

Deus quando Criou o Homem...

 

 

Deus quando criou o homem...

Usou só um tipo de barro,

E só um tipo de sopro como se fosse um alento,

Dando-lhe então o inicio de uma vida sagrada,

A partir da primeira visão e primeira respirada...

 

Deus quando criou o homem...

Não fez distinção de cor,

Raça ou religião fez sim, como se fosse,

Sua imagem e semelhança,

Dando-lhe fases de vida,

A começar pela infância...

 

Deus quando criou o homem...

Fez com o intuito de habitar,

O mundo maravilhoso,

Agua e vermelho

“Agua e vermelho”
Deitei a mão no espeto de ferro
E ouvi um grito no oceano lá no fundo
Nesses céus marinhos!
Cavei na terra um buraco e coloquei uma
Árvore deitada; para amanhã ter o gosto
Da esperança e a luz de um caminho no
Sangue…
Enfeitei o corpo; de floresta abandonada, e
Corri no meio da lua sem que o tempo me
Visse e; a púrpura do por do sol veio ao meu
Encontro como quem beija a luz do dia,
No ultimo segundo de vida!
Como quem queima os olhos com fogo;
Um jardim abandonado no coração e

" Sentir "

Sentir

Por baixo dos ossos
Rasgava se um texto de essências
Famintas de se unirem umas ás outras
Para virar a página e voltar
Ao liquido de tudo o que se bebia
No pensamento com os olhos fechados
Em bom gosto de esperança…

Ao centro das coisas
O encostar da memoria
Nas paredes do barro da transpiração
Do apagar desse momento
Único
A dissolução do mal…

Um Lá

Ontem pela primeira vez engatinhei risonho pela galáxia,
Vi Vênus e todos os mortos sorridentes,
Toquei algum choro de cristal,
Algum anjo sem humor todo cagado.

Sentado na cozinha fazendo-me de jantar da tarde,
Posso ver as conchas brilhando na praia,
Todos os Cavendishes solitários,
Todas as Galés romanas,
Todos gritos,
De todos os tempos.

Peço-lhes a vós peregrinos da culpa
Um pouco mais de calma.

A pessoa errada

 

A pessoa errada

Como sempre me apaixonei pela pessoa errada

Não precisa ser um mago para saber que não dará certo esse romance,

De um lado uma bela donzela do outro uma grotesca fera,

Queria decerto poder amá-la

Mas no final acabei magoado...

 

Eu sempre soube qual era meu lugar

Um ínfimo poeta que só quer amar

Que acaba se apaixonando por alguém que não o quer valorizar

Triste que fica a pensar...

 

Sempre fui assim um sonhador

Vivo um sonho que no final vira um terror

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