SOU APRENDIZ

Não sou Patativa
Nem sou do Assaré
Não conheço Olávio Bilác
Também não me chamo Zé
Da poesia sou um aprendiz
Só conheço um machado
Que não é o de Assiz

Já uovi falar de Cassimiro
Aquele de Abreu
E juro que muito admiro
Um dos poemas seu
O que fala da aurora de sua vida
Que sempre me faz recordar
Da minha infãncia querida

Noite de Inferno

 

Bebi um grande gole de veneno. - Três vezes bem-dito o conselho

que até mim chegou! Abrasam-se-me as entranhas. A violência do

veneno convulsiona-me os membros, desfigura-me, atira-me ao solo.

Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, a condenação

Momentos

 

“ Momentos”

 

É em momentos, momentos só meus,

Que inevitavelmente, partilho pedaços de mim…

Momentos esses, quer frágeis, ou despidos de preconceitos,

Me fazem transbordar, encher…esvaziar,

Entristecer, comover, ou mesmo gratificar,

Enraivecer, temer a vida, olhar em frente,

Recuar…

É em momentos, momentos só nossos,

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