O Sol Ainda Brilha
Autor: Arildo Lima on Monday, 4 February 2013 À noite quase me vence,
mas o sol brilhou novamente.
À noite quase me vence,
mas o sol brilhou novamente.
No dia em que o amor morreu
não houve choro nem pranto
apenas a dor do desencanto
desses sonhos que eram meus...
No dia em que o amor morreu
sepultei a saudade no peito
desse sentir tão perfeito
que a vida me concedeu...
No dia que o amor morreu
saboreei a candura
desses beijos com doçura
que confiaste nos lábios meus...
Tudo o que vejo, ouço e sinto
Seria de fato realidade?
Ou seria só a perversidade
D'um audacioso labirinto?
Seria tudo isso um fantasioso sonho?
Onde a angústia, meu medo medonho
Estraçalha o palpitar despalpitado
De meu pobre coração angustiado?
Então que depressa eu acorde
Para que não mais me recorde
Deste sonho repleto de medo
Recuso o sono que o tempo me trouxe
Pois se um sonho a minha vida fosse
Não seria sonho, e sim pesadelo.
Sabe aquele homem?
O pobre, aquele que ninguém ligava nem mesmo seu irmão...
Pois é, sua mãe morreu(o amigo exclamou), olhando para seu rosto pude ver uma tristeza calada, onde o silêncio o devorava de dentro para fora, destruindo cada vez mais rápido, pois a tristeza o consumia, mas ao mesmo tempo lento, pois a dor não passava...
Tratado por sua familia como um desconhecido, perguntaram-lhe ao seu
Todas as opiniões que há sobre a Natureza
Nunca fizeram crescer uma erva ou nascer uma flor.
Toda a sabedoria a respeito das cousas
Me vejo morrendo como um pássaro.
Não consigo encontrar solução, deite-me no chão e refletirei nos pensamentos da solidão.
Quando analiso