CARACOL LUMINOSO

acolhe-me o luar de cobre
sobre este teto nobre
(desejado como o céu das noites
castanhas)
invadido pela ousadia da lua
ou de um caracol luminoso
no atol das contingências naturais
incandescencia de chama
orvalho laminar
que passeia em folhas sem guarida
-provisória estadia
sobre tenras superfícies-
ribeirão que irá findar-se na alva
(fio curvilíneo
de incompreendida ação -
águas que não se retém nas mãos

CARACOL LUMINOSO

acolhe-me o luar de cobre
sobre este teto nobre
(desejado como o céu das noites
castanhas)
invadido pela ousadia da lua
ou de um caracol luminoso
no atol das contingências naturais
incandescencia de chama
orvalho laminar
que passeia em folhas sem guarida
-provisória estadia
sobre tenras superfícies-
ribeirão que irá findar-se na alva
(fio curvilíneo
de incompreendida ação -
águas que não se retém nas mãos

Terna é a noite

Terna é a noite escondida na penumbra das sombras oscilantes
Breve o silêncio que pernoita no felino ondular do tempo delirante
Magnifica a escuridão que se alimenta de elípticas ilusões gratificantes
 
Terna é a noite aconchegada às minhas preces serenas e extasiantes
É Infecciosa como mil sussurros pandémicos, vorazes e intimidantes

Pelo brilho das estrelas

Sigo o brilho das estrelas e da sua luz beberico o mosto 
Das ilusões mais fantásticas…tão absurdamente inexoráveis
Assim se embebeda o cosmos vadiando por breus tão afáveis
 
Sigo o trilho da noite e encontro nos céus aquela
Escuridão quase espampanante, prisioneira de fé exultante

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