Onde mora o tempo?

O tempo mora algemado a sedentos segundos inadiáveis
Entranha-se no futuro devagarinho…assim extraditável
Dura o intervalo de uma ininterrupta solidão tão inabalável
 
O tempo reside nas ruas e avenidas deste mundo instável
Confunde-se e transfunde-se no meio de um silêncio indomável

DOUBLE TALK

 

 

 

 

                                   Fernando Antônio Fonseca

 

 

        Palavras dúbias, fluentes, fluídicas, espontâneas, não-mecaniza-

das, são traduzidas por signos diretamente  associados (relacionados)

por uma consciência crítica individualizada, no ato de sua leitura.

        Reverberações, ressonâncias, ecos, distorções verbais, neologis-

mos, recursos gráficos-espaciais, estrutura, etc...são qualitativa e / ou

quantitativamente incompreendidas ou identificadas pelo leitor com

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