Luz na escuridão

Uma luz nesta escuridão flutua imarcescível e glorificada
Imprevisível a solidão esconde-me incompreendida e esfarrapada
Em rodapé fica uma palavra carente, amblíope e homogeneizada
 
Qualquer luz na escuridão contorce-se no meio de breus alucinados
Qualquer lamento sussurra entre silêncios quânticos e tresloucados

O ÚLTIMO AMANHÃ

 

 

        O último amanhã será hoje, e isto vigora desde ontem, no dia presente, com seus compromissos e omissões.

        Mas haverá um tempo restante, capaz de antecipar uma última tentativa, um último suspiro, uma última esperança de que se fará o possível para prorrogar ad infinitum o momento presente.

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