Ardemos

 

 - Ardemos –

Inspira e expira o plasma do fogo

do amanhecer em pele nua de mim.

A tua boca na minha boca

expira o desejo do fundo das cinzas

da paixão tatuadas no peito roto do coração.

Lanço a flecha invisível do delírio,

os claustros dos raios solarengos que

ofuscam em mim a sombra,

os devaneios e os vícios.

Come-me,

bebe-me o livro que abro em minha alma

que prossegue a mesma inquietude.

A loucura é o jardim que floresce

em aguarela de cores ,

Pages