Te peço

Meu Deus
Vou morrer e nada sólido
Pra esta viagem levar!
Permita me ao menos
Por enquanto,
Meu coração purificar !
E há sempre aquele a contrariar
Dizendo: - vai Corassis
Você merece o primeiro lugar!
O senhor bem sabe,
Não quero nesta competição
Participar !
Peço que não deixe me faltar o pão ázimo
E um pingo de Jesus!
Por onde eu caminhar
É a minha vontade Senhor,
Não sei se alinha com sua
Te peço como um pedido concreto
Dos poucos que já pedi,

QUEM TE VÊ...

QUEM TE VÊ…

 

Quem, de longe, te vê passando, assim,

Não sabe quanto me custa olhar-te,

Como eu queria, poder ignorar-te,

Para não te suplicar, que olhes pra mim.

 

Que força é essa, que pra mim emites,

Que meus olhos te seguem, sem eu querer,

E como servos teus, tens o poder,

De os manter sonhando sem limites.

 

Meu amor

Meu amor,
Guardo, amarro
Agarro com toda delicadeza.
O oposto pode ser apático
Pior que remédio fraco
Um placebo sem efeito

Meu amor,
Até teus cabelos, são um charme !
E a vida ? a vida também pode ser louca
Mas não deixemos...
O calor satisfatório do amor
Pois é morrer sem se despedir da vida.

Meu amor,
Devemos provar toda cumplicidade
Gozar a vida de verdade
Vivendo talvez
De mãos dadas bem velhinhos
Amor e eternidade.

LAVADEIRA

LAVADEIRA

 

Oh! Lavadeira que lavas,

Nas frescas águas do rio,

Amansas as águas bravas,

Quer faça calor ou frio.

 

Nem a frescura das águas,

Apagam o teu fulgor,

Só tu lavas minhas mágoas,

Quando perdes o pudor.

 

Lavadeira que te lavas

E eu tanto m’ inebrio,

UMA PRISÃO EVITÁVEL

Onde está...
o limite do que podemos imaginar?
Até onde...
podem voar os nossos sonhos?
Livres de medos medonhos....
Quem determina,
Que palavras nos podem ocupar a mente?
Seremos nós,
Que nos impedimos de seguir em frente?

Por vezes
Somos a nossa pior inquisicao
Quem está sempre pronto
Para nos dizer que nao,
Não é correto,
Não é certo,
Deverias ser mais reto!

Como nos podemos afirmar livres
Se nos castigamos
Pelo que pensamos
E pelo que sonhamos?

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