A água

A água

 

Sou vida

Sou esperança

Broto do Céu

E da terra também

Sou filha da natureza Mãe

Corro dos rios para o mar

Controlo obstáculos

Faço mover moinhos

Sou salgada e doce

Fresca e cristalina

Verde, transparente e azul

Dou-vos energia

Dia após dia

Sou fonte de vida

Sou batismo

Sou milagrosa

Sou água benta caída do Céu

Sob o estrondo do trovão

E levo produtividade ao sertão

Sou vida em movimento…

E este poema sobre mim

Rumo a Atziluth

E serão aquelas escadas
que me levarão a Atziluth
Sob o coro dos Querubins e Serafins
 
Foram aquelas escadas,
onde superei o abismo de minha existência
Quão espantoso é este lugar!
 
Betel, a porta dos céus
Voltei para a casa
Deixando o exílio e as ilusões desta morada
 
Quão espantoso é este lugar!
Terra azeitada de ternura e benevolência
Soube, então, o Bem

Pages