AREIA DO MAR
Autor: Roberto Armorizzi on Saturday, 21 December 2013Os ventos tocam,
som de quem vem...
Areia muda de cor,
praia de quem...
Vozes entoam paixões,
som de quem vai...
Sereias voltam ao mar,
a noite cai...
Os ventos tocam,
som de quem vem...
Areia muda de cor,
praia de quem...
Vozes entoam paixões,
som de quem vai...
Sereias voltam ao mar,
a noite cai...
ECLIPSE
Sussurro teu nome como um murmúrio de vento
Neste amor virtual, não tenho tempo a perder.
Trago olhos para desejar e vontade para vencer
Cores para colorir as fantasias que invento.
Inspirar soltando a pena, viajar na ilusão
É fluir suavemente, sem saber o que se deseja
Mergulhar no teu livro, nesse sol que flameja
Aparelhar velas e partir, desnudar o coração
Jesus é o presente,
De Deus para cada lar.
Concebido por Maria,
Quanta paz nos traz,
Vamos o adorar.
Aonde o céu e a terra,
Celebra o dia do Rei.
Nesse dia de alegria,
Que ouvimos a sua lei.
Onde a vida e júbilo esta no ar,
Onde Cristo é a nossa luz sempre a brilhar.
Que nos ensinou o valor de amar,
O nosso semelhante em nosso caminhar.
Numa promessa sem fim,
Jesus Cristo nasceu,
Morreu por você e por mim.
Em um cântico angelical,
Jesus é a estrela guia do nosso natal.
Desde então um adeus
preenche os nossos silêncios
Desde então um adeus
preenche os nossos silêncios
e se as ausências tornaram-se desejadas
Alma tão despida que trago comigo.
DO TEMPO
Corro em volta do pensamento
Porfiando um amor que em mim se fechou
E nele, ecoam as vozes que o tempo calou
Afogadas na mordaça do pântano do lamento.
Por águas turvas em cinzenta espuma
Um derradeiro olhar para te encontrar
Na espiral de vultos que levitam na bruma.
Batem asas de anjos nos meus ouvidos
Sinto na minha pele o aroma do teu perfume
Sinto na minha a tua boca rosa de lume
Estrebuchando a alma despertando os sentidos.
Um dia , a tristeza!
bateu em minha porta.
E eu! Sentindo-me só.
Deixei, a tristesa entrar!
E triste, vivi...perdida.
Até...ver você chegar.
O sorriso, brilhou em tua face!
Tuas gargalhadas...
Viraram música, para meus ouvidos!
Não lembro mais os porquês...
De minhas tristezas.
Mesmo porque!
Os por quês, não importam!
Quando se está feliz...
Quando se está a amar
Intenso
Eu até que gostaria de não ser tão intenso
De ser mais ponderado e não entregar-me tanto
Só que quando amo, amo intensamente de verdade
Que até o menos incauto pensa ser minha vaidade
E com isso amuo-me deveras em meu canto.
Não me protejo, entrego-me a ditosa emoção
Sou tão ingênuo boquejam-me os mais chegados
Simulo-me de surdo para não descambar a chorar
Entrementes motejam-me pelos abstrusos desagrados.
Eu até os entendo, mas cavalheiro sou,