Rock
Autor: Arildo Lima on Monday, 11 February 2013É estranho, mas interessante.
É estranho, mas interessante.
Assim linda,
Não gosto de saber que você está triste
Nem mesmo a chorar,
Mas se gosta dele tenta aguentar.
A noite estava chorando pensando no que aconteceu,
Agora esta achando que o amor morreu.
A arrogância começa a tomar,
Ajuda-o perdido em meio ao mar.
Nos homens vacilamos de mais,
Esquecemos o sentimento e destruímos o bom rapaz.
O que se passa em minha cabeça?
Esqueça!
Meu Ocaso, minha irmã, meu sono...
Dei-me a beber.
Sou menos meu e mais do outro.
Como adivinharia os dedos por trás do mundo?
Depois de ti varreram-me o azul dos dias.
Tenho demasiada Europa derramada sobre mim...
Já não posso voltar.
Sinto-me banido.
Depois de um deserto vem outro.
Atrás de um Inferno, Outro.
Estou doente,
faz frio dentro de mim.
Lá fora chove,
E eu aqui sem ti,
Seus olhos como pontes ao conhecimento, me trás o entendimento.
La estavas tu, a sorrir
Não mais resta tempo para a última dança.
Só correria,
A alegria transforma-se em pavor,
O ar negro tomou conta dos seres, dos ares,
vida bela que se esvaia, se desfaz como a própria nuvem negra.
Aprendizado assinado por vidas,
vidas que se deram o luxo pela última dança,
pela última dança em Santa Maria.
"As vítimas do incêndio em Santa Maria-RS"
a rosa que te dei
a rosa que te dei
a rosa que murchou
no dia que chorei
e nada mudou
era a mais bela que vi
era a mais encorpada
olhei-a e percebi
que me sentia culpada
foi com ela que me deixas-te
foi com ela que te recordo
na tua mão a levas-te
do sonho que não acordo
um sonho bem real
que deixou uma saudade imensa
nesse dia mortal
apagou-se a chama intensa
Eu chegara de França uns quatro dias antes
E via-me tão só n'um deserto sem fim,
Lá deixara a alegria, amores, estudantes,
Via a vida, aqui, negra adiante de mim.
Que havia de fazer? Eu não tinha um desejo,
Nada no mundo me podia estimular!
Ai quantas vezes, ao passar junto do Tejo,
Perdoa-me, Senhor! pensei em me afogar!