Geral
Temores apocalipticos
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 29 June 2024Apaziguar as estrelas
do antigo céu noturno
desobrigar estes coronéis das suas armaduras forjados em
guerreiros de gabinetes em suas espreguiçadeiras
o poder brutal das espadas reluzentes de suas cadeiras pau Brasil
as ameaças dos papéis imutáveis e das penas,
mas e da tinta a pior sentença,
acomodar os asteroides furiosos
contra um povo já moribundo
ainda não, mas parece o fim de tudo
preparação para o Armagedom
mas sempre temos temores apocalípticos?
ainda não, mas parece o fim do mundo
Olhos
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 21 June 2024Trinta mil olhos que abusadamente, e em grande observatório
observam com grande perícia
alienam e alimentam
o desentendimento humano
a supremacia do bem é enganosa
na estante dos capciosos,
bandeiras com imagens tolas
tantos chefes enaltecidos para o mal por dindim
morreu mais um querido em dor
não faz parte de estatísticas
nem laudos explicativos
a vida pode ser parceira antes do fim? Será que sobrevivo?
Melhor um Rin Tim Tim amigo
ao invés de um inimigo cão dizendo
sim, sim, sim
Amigo
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 16 June 2024Irmãos que não suplementam
a irmandade de plantão
paz que não alcança
a satisfação pretendida
de oficial mesmo
a dor invencível
Falta pouco para o ranger dos dentes
informa o impávido colosso
o ar contaminado enche de desilusão
as expectativas neutralizadas
mas não perdidas do jovem moço
Maldade mesmo e a ausência
dos caninos de alguém com fome
verdadeiro irmão e o que não
abandona seu amigo
perversidade e a saudade
dos beijos do grande amor
Válvula de escape
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 9 June 2024Mundo, deixa eu ser o último Ultraman
acabar com os monstros criados
em laboratórios particulares
ou em poderosas usinas nucleares
Mundo, não me deixe olhar a vida apenas da varanda
quero lembrar também o palhaço de sorrir
alegrar a cor de cinzas sem alma
amenizar a dor de circos em chamas
onde o que vale é quem tem dinheiro em pastos alheios
Mundo, que o meu circo seja como o sol
de alegria internacional
mas charme menos drama
Do Paraiso ao universo humano
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 31 May 2024
Meu mundo humano ,
um pantaleão em partes diminutas
este mar, por que tão raso ?
as vezes manso
oceano de profundezas claras , que contra o mal reluta
De repente, caminhos rentes
de paz alterada
como veio falar tal serpente
e trazer mel sem gosto
a sociedade formada
Minha dúvida tão atrevida
se errou com tamanho defeito
o que será dos tolos mortais
as sementes deste perfeito ?
Tema preferido
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 18 May 2024Vamos idolatrar o tema preferido da fé
antes que a marcha fúnebre se manifeste
vamos idolatrar quem realmente deixou um legado
antes que venham em definitivo
banalizar aos santos
vamos anunciar por meio de orações
para que se perpetue o amor
vamos consentir em coexistir apenas com o bem
nada trivial este portifólio do mal
que anuncia na vida, o desdém intolerante
e que realmente saiam das línguas doces
o amém
- você me odeia , mas eu te amo apenas
guerras, não deixem nem lembranças, nem loucuras
A dívida secreta
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 12 May 2024O café frio aumentou meu desgosto
a dívida secreta que traz a genética do absurdo
olhos claros e silenciosos
como a neve incomunicável que ninguém quer encontrar
o sangue pode animar
mas esse doce prazer poderia ser contabilizado
no melhor instante e eterno
a água causa tudo: vida e morte
inclusive mais água para chorar
a dívida secreta da tristeza
o terrível preço, ninguém
que é constituído da água
deve pagar
a dívida insensata da incerteza
como tudo isso vai acabar
CERCA QUE NÃO CERCA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Monday, 6 May 2024Ancestrais
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 30 April 2024Minha vida hoje é uma Premiere
entristecida
gotejo de paixão mal diluída
não percorre minhas veias o amor
Ó vida , eu sei
pelos outros, que é tão querida !
meu inverno não tem um nobre calor
E de longe as estrelas iluminam
o meu antegosto do amor
Um amor infanto, pausado no coração
Minha vida
flashes descontinuados
desliguei a máquina da ilusão
maiores possibilidades para sorrir