Não me admira a mim que o sol, monarcha...
Autor: João de Deus on Tuesday, 20 November 2012 Não me admira a mim que o sol, monarcha
De indisputavel throno, e throno eterno
Em céo e terra e mar;
Que em seu imperio o mundo inteiro abarca
Abaixe á pobre flôr seu dôce e terno,
Mavioso olhar.
Não me admira a mim que a crystallina,
Tão pura, onda do mar, que espelha a face
Do astro creador,
Que essas asperas rochas cava e mina,
Á praia toda languida se abrace
E toda amor!