Prosa Poética

Quando o tempo

Quando o tempo deixar de ser tempo
E eu estiver adormecido...
Vem me visitar de quando em vez
Olharás para o relógio de ponteiros entorpecidos
De um tempo que não passa...e me deixarás
E nunca voltarás!!... quando eu acordar...
Levantar-me-ei e correrei nos céus ...até que morras também
Se tu não estiveres para me abraçar
Procurarei os braços de alguém
Em busca de acalentar a alma
Que interessa que te tenha deixado
Ou que tenha morrido ...sem te escrever uma carta de amor

Dialética do sentir

Dialética do sentir

 

 

 

Vem, vem comigo

Vamos descobrir a dialéctica de um dia de nevoeiro

Vamos olhar o firmamento

E sentir o orvalho no rosto

Talvez penses, que não á filosofia num dia de nevoeiro

Que será apenas mais um dia de nevoeiro

E que o firmamento não tem nada que admirar

Porque não se avistam as estrelas

Mas se olhares com atenção perceberás

Que elas estão lá cintilantes

E o nevoeiro tem a sua beleza

Quando surge o orvalho no teu cabelo.

 

 

Dialética do sentir

Dialética do sentir

 

 

 

Vem, vem comigo

Vamos descobrir a dialéctica de um dia de nevoeiro

Vamos olhar o firmamento

E sentir o orvalho no rosto

Talvez penses, que não á filosofia num dia de nevoeiro

Que será apenas mais um dia de nevoeiro

E que o firmamento não tem nada que admirar

Porque não se avistam as estrelas

Mas se olhares com atenção perceberás

Que elas estão lá cintilantes

E o nevoeiro tem a sua beleza

Quando surge o orvalho no teu cabelo.

 

 

PERDÃO

PERDÃO


"" Desci o singular caminho
Auspicioso cambalear de idéias
Na mente opaca e necessitada
Não era uma estrada, uma condição.


Verti do mais fundo da alma
O âmago capaz de simplificar a história
Rompendo em gloria, pesar.

Vagas lembranças decerto irão ficar
Mas sem a dores da mente

Ate breve...

Seguir em frente... Mas se eu não quisesse??

Se não gostasse, se ficasse e sofreste?

Pois quando se gosta e se perde, chega hora do dia  e você esquece...

Mas quando se gosta e não se investe, chega hora doa noite  e você esquece

Mas quando se gosta e se  investe

Uma luta que as vezes se vence ou se perde

Às vezes se perde no primeiro e se vence segundo ato

Ontem senti falta de vossa mercê

Ontem senti falta de vossa mercê

Ontem senti falta de vossa mercê...

Quanto no ínfimo átimo de um pensamento, lembrei...

Tudo voltara como num ocaso incontestável... Senti falta deveras!

Decerto já se passaram muitos meses, quiçá até um ano, mas, de presto tudo voltara, voltou quando eu em um lugar caminhava e recordava...

Sim recordei às conversas, os telefonemas após um dia intenso de labor, lembrei tua voz...

Não chorei deveras, fui forte eu sei, posto que fora tudo uma breve ilusão, famigerada paixão, mas recordei vossa mercê...

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