Soneto
CANDIDA
Autor: SELDA KALIL on Friday, 31 October 2014MINHA VIDA EM VERSOS
Autor: SELDA KALIL on Friday, 31 October 2014MINHA VIDA EM VERSOS
Como ondas do mar às vezes sem lugar
Destravada e com trejeito rezo meu terço
Vim do sertão e dos matagais sem berço
De bem com meu canto, credo e tradições
Nas minhas genéticas obscuras sem conexão
De professor adotei a vida informal
Através dos cantos e das almas sofridas
Dos louvores e das labutas de vida.
Nas minhas andanças de tempo criança
Da vida extinta sem abraço e sem afago
Solta no mundo vivendo o perigo dos náufragos
SAUDADES
Autor: SELDA KALIL on Thursday, 30 October 2014SAUDADES !!!
Saudade me atordoa, tira-me o sono.
Minha cama viaja num voo solitário
Provoca meu corpo entre os lençóis
E abraça meu travesseiro sedentário
Olho o tempo sem espaço para nós
Entristeço-me pelo abandono sofrido
Meu coração cansado e desfalecido
Isolou-se neste estupefato interdito
Há quanto tempo não te tenho!
Meu corpo inerte, já sem equilíbrio.
Despenca neste precipício abusivo
PRAZER
Autor: SELDA KALIL on Wednesday, 29 October 2014PRAZER
Esta voz que chega devagar
Para me atentar , me enlouquecer
De mansinho chegam aos meus ouvidos
Diz coisas que me deixam em perigo
Sem forças me entrego ao seu abrigo
Fecho os olhos ,me deleito com seu riso
Amor bendito que me deixa sem sentido
Espairece minha mente neste paraíso.
Nossas vestes se espalham pelo chão
Nossos corpos se entregam ao prazer
Bendizendo gosto doce,em nosso amanhecer.
CRUZ
Autor: SELDA KALIL on Monday, 27 October 2014CRUZ
Cruz que carrego em minhas navegações
Atordoam meus neurônios, exaustam-me.
São fatos que a vida me deu de presente
Despejou em meu ser este sofrido aposento
Solidão me maltrata nesta conjunção errada
Tira de mim o abraço do amor desejado
Coroa minha cabeça num presente tão amargo
Deitam-me em leito por mim renegado
Cruz dos meus dias vividos, rastejados.
Uma bola de neve sem contagem regressiva
Que dançam sobre o vento num ardor tão passivo
ATITUDES
Autor: SELDA KALIL on Monday, 27 October 2014ATITUDES
Nem um rumo se toma sem atitudes
As ruas são retas, sem esquinas da vida
Os morros esquentam a cada subida
E as descidas são apedrejadas pelo vento
Sem sentido não se vai a lugar algum
Sem coragem o mundo te rejeita
Os bêbados caem pela falta do existir
Os sóbrios alargam-se pela vontade de subir
As flores exalam perfumes quando cuidadas
Despertam atenções sem distinções
Um bem querer com muita vontade de sobreviver.
O SEU ROSTO
Autor: Angela Caboz on Monday, 27 October 2014um corpo com muitos anos
Lição do meu aprendiz
Autor: SELDA KALIL on Sunday, 26 October 2014Felicidade
Autor: Milena Dias on Tuesday, 7 October 2014Felicidade
Se há um sol em cada dia p'la manhã;
Se ergo os olhos e o vejo a brilhar;
Se há flores no jardim a despontar;
Como ouso ficar triste p'la manhã!?
Se há um meigo olhar que m'acarinha;
Um sorriso franco p'ra me animar;
Se há aves no ar a chilrear;
Como ouso ficar triste p'la manhã!?
Há aroma a flores, a bica de água;
O céu, a maresia, a luz da lua
E a< flor mais bela> que vi nascer!
Há o mar azul, a chuva, o verão;