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Tristeza

Talvez

As pessoas são más,
E eu sei que eu também posso ser,
Talvez mais;
Esse é o problema,
Eu não quero ser.

Eu odeio este meu lado,
Mas ele está sempre aqui,
Sempre perto,
Esse é o problema.

Quanto mais pessoas me deixam,
Mais ainda apoiam-se em mim.
O que eu faço para não cair?
Todos estão em meus ombros,
Talvez eu devesse..
.. apenas deixar ir.

Eu não sei o que fazer,
Mas um pensamento não me sai da cabeça,
Nele tudo pode desaparecer!

Estação Depressiva

ESTAÇÃO DEPRESSIVA

Tic – tac, eu tenho um Dom!

Não poderoso, nem esquizofrênico

Diminutas horas informadas pelo ROLEX de ouro

Inútil bem que não possuo ...

Nas andanças deste tempo as vezes paramos ...

Mas não visitamos o interior de nossa essência.

Tenho como adereço alguns relógios

Que que não importunaram minha conta bancaria

Não são tão famosos, mas registram um tempo tão artificial para mim,

Meu DOM é marca de um relógio Chinês.

Mas poderia ser a servidão não adormecida,

Sufocado por si

Palavras sufocam minha garganta,
ao mesmo tempo que querem sair,
ficam soterradas na ansiedade.
Obsoleta vida que desalenta,
olhando o horizonte...
ermo sofrimento a banhar-me;
preto é a cor dos meus ossos,
cinza a cor do meu mundo:
paisagem impressionista: minha vida.
Sufocado por si próprio, asma mortal,
olhando as estrelas...
linhas tortas descrevem o monólogo,
fatídico ser humano buscando o fim.
Monotonia mental, cotidiano vivo.
Musicalidade profunda me atinge,

Concordância

A esperança que envelhece e não morre,
o amor que se transmuta e usa uma nova blindagem
por constantemente consultar o espelho da moda atual
solidão é a concordância dos órgãos literais em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
fé cativa domina sentimentos,
e não desanima aqueles tem fé ,
qualquer dano sentimental que se faça ,
danifica toda uma ordem de vida .
ano novo , sentimentos em discordância
mais um ano ,tentando entender o que viver.
não sabemos para que festividade correr

Afogado em gritos sanguíneos

Em miríades de delírios criei o afastamento do meu eu.
No fervoroso ardor em ver o prazer de outrem que não respinga em mim.
Eu sou como um demônio que sobrevoa a vila dos prazeres dos arcanjos.
Eu grito por dentro; minha garganta rasga e transborda o sangue rubro.
Quase rubro, é da cor de uma rosa que sangra, como um flamingo perdido;
Diria Anne S., mas eu a memetizo, pois como disse, afastei de meus próprios ideais

Quadro disforme

Detestei amar àquela donzela
Coração pinta a aquarela
Gotejamento de tinta fulcral
Que respinga quadro surreal
Angústia disforma a beleza
Sangue lacrimal escorre pureza
Mausoléu de paixão lacrada
Enterrada a obra enleada
Vendido ao amor bulício
O trabalho puramente exício

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