Tristeza
Concordância
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 9 June 2021A esperança que envelhece e não morre,
o amor que se transmuta e usa uma nova blindagem
por constantemente consultar o espelho da moda atual
solidão é a concordância dos órgãos literais em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
fé cativa domina sentimentos,
e não desanima aqueles tem fé ,
qualquer dano sentimental que se faça ,
danifica toda uma ordem de vida .
ano novo , sentimentos em discordância
mais um ano ,tentando entender o que viver.
não sabemos para que festividade correr
Tristeza e solidão
Autor: João Mil Homens on Sunday, 6 June 2021Refugiei me no medo e na mentira
Com a esperança de um mundo de fantasia
Onde tudo podia e nada de mal me aconteceria
Tornei-me numa vitima do pecado
Por isso refugiei-me no passado
Porque a verdade doía
E assim me despeço
Mórbida Reflexão
Autor: Reirazinho on Thursday, 3 June 2021Mais um anoitecer pensando em outrora, nostalgia que deveria me pungir, só me deixa desvairado com uma utópica felicidade. Algo falta para compensar o meu vazio. Aniquilo a mim mesmo com meus devaneios[...]. O perecimento me trará paz.
Afogado em gritos sanguíneos
Autor: Reirazinho on Thursday, 3 June 2021Em miríades de delírios criei o afastamento do meu eu.
No fervoroso ardor em ver o prazer de outrem que não respinga em mim.
Eu sou como um demônio que sobrevoa a vila dos prazeres dos arcanjos.
Eu grito por dentro; minha garganta rasga e transborda o sangue rubro.
Quase rubro, é da cor de uma rosa que sangra, como um flamingo perdido;
Diria Anne S., mas eu a memetizo, pois como disse, afastei de meus próprios ideais
Quadro disforme
Autor: Reirazinho on Sunday, 30 May 2021Detestei amar àquela donzela
Coração pinta a aquarela
Gotejamento de tinta fulcral
Que respinga quadro surreal
Angústia disforma a beleza
Sangue lacrimal escorre pureza
Mausoléu de paixão lacrada
Enterrada a obra enleada
Vendido ao amor bulício
O trabalho puramente exício
Minha Pandemia
Autor: Elaene Suzete d... on Friday, 21 May 2021Minha Pandemia
É recheada de horas mortas sem lugar para as enterrar.
Fico à deriva de falar com alguém mesmo que seja numa tela.
Que nem dá para ver direito os olhos!
Visto que eles dançam como estivessem na chuva perco o assunto… entristeço… de saudade!
Quero abraçar os meus filhos, os meus netos.
Quero a viver!
Sinto-me amordaçada, sem hipótese de revoltas.
Amor e não guerras, protestos que marcaram a minha adolescência.
Sem sol na quadra de vôlei. Nem filosofias no boteco.
Minha tristeza
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 4 May 2021O tempo que vinha
as duras penas e cantarolado
trouxe o amor em medidas pequenas
que brevemente acena.
horas e tempo, em viagem insana.
Se o tempo bom, ainda vier
vou preparar mais um lugar a mesa,
esquecer toda rapinação ao meu castelo
ao meu império de sobrevida e fortaleza
Esperança de viver tão grande amor?
Não, os tempos são dores anormais
e o amor é um antídoto, em frasco vazio
Agora não o encontro tão facilmente
Eu sonhava durante anos ,
Quando então me acordaram,
Fantasmas
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 25 April 2021Luzes
Um ultimato desordeiro
Onde caminha o amanhecer
Andam os olhos desalinhados
Antes de morrer
Perecer
Um tanto pelo pecado
Cristal mal desenhado
Afinal se tornou vidro quebrado
Vida ao amanhecer!
Como não há esboço
Nem obra prima a oferecer
Partiu por isso,
Um navio no oceano ao alvorecer
Me reconheci entre passageiros
Fantasmas
Mas não pude entre os passageiros
Do navio, meu amor fantasma reconhecer.
Oceano da solidão
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 21 April 2021Conto os dias de forma aguda
Na amplitude do meu eu avaliar
Tão mansinho, toda prosa mal resolvida
Urgente ouvir, solucionar.
Me perco na matemática
De muitos ou pequenos
Números não contar,
Sim, subtrair a introspecção imediata
Da vida melancolia, inexata à explicar.
Os beijos não aprofundados a sentir.
Conto os dias, tento o sorrir alargar!
De forma mais profunda e plena!
De labirintos submersos na vida a
Surgir,
Ainda há palavra salvadora: vença!
E como diz o escrito inspirado: