Tristeza

Remorso

REMORSO

Remorso filho da culpa que no tempo perdura
Vives lado a lado no silêncio soberbo da minha dor
Gerado no passado tão presente que me tortura
Nesta vida tão sentida, descontente e sem sabor.

Em horas passadas profundas caladas e lentas
De rezas e preces erguidas em relicários de cipreste
De quem precisa do perdão e vive na tormenta
De quem clama e já não ouve o que me disseste.

MALDADE NÃO VALE NADA

GURI PRA UNS...
VÉIO PRA OUTROS!
PRA MIM VOCÊ FOI MAIS QUE ISTO!
FOI LAÇO AMARRADO NUM TEMPO.
QUE NUNCA SERÁ APAGADO!
 
FOI DOR SOFRIDA EM CONJUNTO.
DE CRIANÇAS ABANDONADAS...
DE VER O SOFRIMENTO EM UM ...
E O OUTRO NÃO PODER FAZER NADA.
 
VOCÊ ERA PARTE DA INFÂNCIA...
QUE UM DIA FOI MALTRATADA.
MAS ERA EM VOCÊ QUE ENCONTRAVA...
EXEMPLO DE AMOR, PRA SEGUIR NA ESTRADA!
 

DOR NA ALMA

DOR NA ALMA
 
Minha alma grita
A dor que me invade
Agora é tarde
Não há mais como voltar
Meu coração denuncia
Tudo que vivo em escala
Dia sim, outro também
A dor fala alto
Não há como expressar
Deixo então o coração falar
Fala coração
Expressa a emoção
Que a dor na alma

FIM DA COLHEITA

De onde te vem, responde, essa tristeza infinda,
Teu pranto misterioso que em meu peito corre,
Tua secreta dor que não tem cura ainda,
Não vês que minh`alma por ti aos poucos morre?

Teu pranto misterioso que em meu peito corre,
Que galga, como o mar, o negro e nu rochedo
De meu ser, que não te levanta ou te socorre,
Pode ser a chave de teu cruel degredo.

Tua secreta dor que não tem cura ainda,
Será do amor por mim que não podes semear?
Quando no coração nossa colheita finda,
A semente do amor é impossível plantar!

O mundo

Nas ruas há mercados de peixes,
Nas lojas há pessoas ricas provando perfumes caros
Nas bibliotecas há livros proibidos pela igreja.
Há monges encapuzados andando pelas ruas.

As igrejas estão lotadas. Há missas todas as horas
Pessoas compram seu lugar no céu.
Mendigos pedem esmolas a todos.
Camponeses trabalham ao Sol.

As crianças brincam pelas ruas.
Todos fedem. O odor fétido ultrapassa cidades
Pessoas são mortas todos os segundos.
Padres assassinam em nome de Deus...

Depressão - Não se vê mas sente-se III

Por vezes tinha sorrisos forçados, para parecer que estava tudo bem...

 

Mas por dentro, algo apertava o meu coração, aquela ansiedade que vinha do nada deixando-me sem forças...

As insónias persistiam, e o sono não vinha por nada... É tão doloroso não conseguir dormir, e andar no dia seguinte como um zombie...

É um mundo tão escuro, tão deprimente, sem vida... Parecia um iman a atrair tudo negativo...

OUTRO FINAL

OUTRO FINAL
 
 
Transformei meu violão num altar de saudades
Toda nota que cantava me lembrava você
Meu violão hoje chora lágrima de canção
Tentando alcançar as notas certas do seu coração
Reverenciando o amor que um dia foi nossa razão de viver
 
Do olhar, lágrima de saudades
Do violão, notas vindas do coração
Do dia a dia, tempo de sobra pra lembrar
Da vida, nada mais pra comemorar
 

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