atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Thursday, 8 September 2016a singela captação do sopro que a modelagem do amor esculpiu no meu peito juvenil onde o infortúnio bateu forte submetendo-o à agressão duma procela inaudita.
a singela captação do sopro que a modelagem do amor esculpiu no meu peito juvenil onde o infortúnio bateu forte submetendo-o à agressão duma procela inaudita.
BORBOLETA PINTADINHA
Borboleta Pintadinha,
pinta aqui, pinta acolá...
Pinta a casa do meu sogro!
Que amanhã eu passo lá.
Borboleta pintadinha...
Quantas pintas você tem?
Se tiver noventa e nove;
Falta uma para cem.
Madalena Cordeiro
Foi no silêncio que te encontrei...
Nesse mesmo silêncio me perdi.
Brotou em mim um ser desconhecido.
Que me devorou a sanidade.
Apagou-me o sorriso e a curiosidade.
Nele gritei alto minha frustração.
Para no abismo cair.
Porém foi nesse silêncio que renasci.
Que aprendi a amar-me.
Por isso te amo no mesmo silêncio.
Margarida Viveiros (Osíris)
Eu sei que sou o alvo para muitas pessoas
Aprendi a perdoar quem nao gosta de mim
Sei que ele está em cima de ti
Sinto que tudo está a desaprecer
Bloqueias como fosses criança
Nunca aprendes-te na vida o que é esperança
Mais um dia e mais uma noite em guerra
continuas nesses teus caminhos desfavorecidos
Gostava de dizer que estou em casa mas sinto-me na rua
TEm muitas maneiras de te encontrar cega
Os milagres é que te fazem esperar pela vida
O fim está proximo se estiver sempre estarei sempre no medo
Ergue-te e luta de novo
levei um tiro por defender este amor
Os dias passam mas tudo continua igual
Estás magoada quanto eu estou
Sabes quem te representou?
como dizer que estou fragil?
Eu nem consigo acreditar em mim mesmo
As ruas chamam por ti
Mas o meu corçao foi roubado
A minha dor é uma bençao nos ceus
Eu vou enfrentar tudo e erguer-me
O meu coraçao foi roubado por meras mentiras
Agora estás feliz
Os anjos continuam a caír dos ceus