Expectativas
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 4 April 2023Eu sou uma aposta de Deus
em um jogo a ser burlado
em algum casino de cartas sinistras
uma boa destilada para animar
enquanto se jogavam as cartas do baralho
Vencer todo pesadelo
mais fácil mesmo o raio cair
com a mesma intensidade
o ano inteiro
papai bem avisou:
sem trabalho honesto
não há dinheiro certo
que se possa ganhar
o baú das transfusões
Autor: António Tê Santos on Monday, 3 April 2023ondulo nos regatos encrespados da poesia com os meus numerosos destemperos; com a álgebra que vou coligindo no meu provido farnel; com os atributos que procuro nas minhas concisas redações.
Um bêbado viu sua vida passar aos olhos
Autor: Reirazinho on Monday, 3 April 2023o baú das transfusões
Autor: António Tê Santos on Sunday, 2 April 2023desenvolvo os meus pensamentos através de metáforas que capturam narrações pungentes; que transformam em sabedoria os espaventosos eventos humanos; que desagregam os usos quando contestam a existência banal.
Brahma
Autor: Reirazinho on Sunday, 2 April 2023No sonho eternal de Brahma
dorme as mazelas mundanas,
descansa no grande drama:
o fim das eras profanas.
Observando-se no éter
Ele experimenta e vê,
além da coroa Kether
Vos saúdam, Brahma! Ave!
o baú das transfusões
Autor: António Tê Santos on Saturday, 1 April 2023envolvo as reflexões numa formosura consentânea com o meu fôlego poético: divulgo-as com um encanto que vibra no oásis que inventei; amplifico-as nas jornadas que conduzem à minha redenção.
AUTO CIDADANIA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 1 April 2023O segredo da lua minguante
Autor: Reirazinho on Saturday, 1 April 2023Vá, e observe nas noites esquecidas
O segredo do meu e teu coração,
Veja na reluzente friagem
A verdade da minha lua minguante:
Tenho um grande medo de te perder.
Medo de errar ou morrer só;
Sem o teu brilho, nada brilhará,
O mar não há de gelar novamente,
Nem os segredos contarão a vós
O meu amor introvertido e inocente.
Vazio de Natureza
Autor: Reirazinho on Friday, 31 March 2023Contrário a Alberto Caeiro, sinto-me vazio,
Vazio não só das partes do meu corpo, mas da Natureza,
E da vida, reles vida consumindo-me as raízes,
E dos preâmbulos da morte regando a lama,
E de tudo que nada planta sentido.
Sou um homem da Realidade constante,
Sou um relógio sedimentando o fim,
Sinto-me vazio de Natureza e temporalmente perdido.
Uma muda do século passado,
Já não há jardineiro fitando-me,