"O Escaparate das Utopias" de António Tê Santos
Autor: António Tê Santos on Monday, 23 May 2022António Tê Santos "O Escaparate das Utopias"
Autor: António Tê Santos on Monday, 23 May 2022"Inspirações estapafúrdias ecoam vozes mudas" de Andreia do Ó Pacheco de Matos
Autor: admin on Monday, 23 May 2022Andreia do Ó Pacheco de Matos "Inspirações estapafúrdias ecoam vozes mudas"
Autor: admin on Monday, 23 May 2022Poeta aleatório
Autor: Reirazinho on Sunday, 22 May 2022Meus bastardos gloriosos
Um recado a vós:
Quero acordar e não ler
Nenhum poema de minha
Autoria, especificamente
Os poemas sobre a política
Ou a crise mundial;
Gostaria de escancarar
A nudeza, não do corpo, mas
do espírito, este que irá ao inferno
E voltará sem vos dizer o fim
A tristeza e a hipocrisia fascinam-me
Sem ambas não posso enganá-los
Muito menos fingir uma dor
Que não há: Oh Cecília, por onde
Percorre vosso rosto? Nas páginas
De tuas prosas delirantes ou
Sísifo vive ao teu lao
Autor: Reirazinho on Sunday, 22 May 2022Pegue-o antes que seja tarde
Traga-o a lucidez sem alarde
Um dia ele agradecerá Jó:
O da bíblia extenuado e só
Viverá pelejando abstinência
Ao berrar ao céu tua clemência
Puxe-o do sofrimento perene
E o jaz na crist(ã)lina pedra solene
A que desgraça Sísifo
Na absurdidade das rochas gastas
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Sunday, 22 May 2022os poemas escorregam pela lembrança com dádivas que celebram os míticos desejos do seu autor: conferem à sua vida derivações que espantam quando integram no seu seio relatos fascinantes; municiam a ambição que sai da concha dos seus méritos e se firma na sua inteligência.
O silêncio que tudo diz
Autor: Reirazinho on Sunday, 22 May 2022O silêncio sempre foi uma lei
Era uma espécie de verruga
Onde cada cutucada, uma praga
Gritava sob as entranhas d’alma
Passaram décadas e milênios
As necroses foram aumentando
‘’Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo.’’
O sol me congela em sua fervorosa
Resplandecência