Belo Feio é o que há

Braços gensjisckam rosto de menphis
Puxam nomes, canções, donas do ciúme
E bebês mijões de calçadas.
Vida – atrito do tempo.

Foste o feriado com dança de silêncio
Trombone sopro do entusiasmo.
Somos todos nascidos na cidade dos gritos
Aonde lamentos vinham a cavalo
Mulheres copulavam nuas pelas ruas de pedra
Junto à noite que não conhecia dia.

Um oi ao vulto na perda de si
No pesadelo e fogo de bolero antigo,
Pés e muito pó na face.
“Andados” eram garoas frias longe de doar amores.

Tempestade

 

Não existem águas calmas quando se chega ao desconhecido. Capitães e marujos desfazem suas posições, sobrando apenas a nau para suportar as ressacas. São nas tormentas indolentes que surge a oportunidade do marujo virar timoneiro e do comissário ir para o convés. É apenas nas grandes tempestades que se descobre onde cada um deveria estar.

Uma noite sem igual

Este foi o meu primeiro poema. Provavelmente, a pior fase da minha vida, que me lembre e quando surgiu este poema foi um grande desabafo da minha alma, escrito com o coração (ou parte do que restava dele). Este poema tem mais de 10 anos, mas, cada vez que o leio os sentimentos passam todos pelo meu coração, penso que mesmo que viva 100 anos nunca irá mudar....

PROPOSTAS

Baby, me dê inspiração,

Me abale o coração,

Me faça arrepiar.

 

Me mostre seu sorriso,

Até o seu dente siso,

Me afogue no seu mar.

 

Me insira no seu contexto,

Me bote um cabresto,

Me faça cavalgar.

 

Me engula inteirinho,

Loucamente, devagarzinho,

O prazer a derramar.

 

Toda noite, todo dia,

Seja a minha melodia,

Dó maior, sol, lá, si, fá.

 

Em me lençol role seu corpo,

Me deixe assim, meio morto,

De tanto amor, de tanto amar. 

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