No dia em que o amor morreu…

 

No dia em que o amor morreu
não houve choro nem pranto
apenas a dor do desencanto
desses sonhos que eram meus...

No dia em que o amor morreu
sepultei a saudade no peito
desse sentir tão perfeito
que a vida me concedeu...

No dia que o amor morreu
saboreei a candura
desses beijos com doçura
que confiaste nos lábios meus...

Seria um Sonho?

Tudo o que vejo, ouço e sinto

Seria de fato realidade?

Ou seria só a perversidade

D'um audacioso labirinto?

 

Seria tudo isso um fantasioso sonho?

Onde a angústia, meu medo medonho

Estraçalha o palpitar despalpitado

De meu pobre coração angustiado?

         

Então que depressa eu acorde

Para que não mais me recorde

Deste sonho repleto de medo

 

Recuso o sono que o tempo me trouxe

Pois se um sonho a minha vida fosse

Não seria sonho, e sim pesadelo.

 

Homem também chora

Sabe aquele homem?
O pobre, aquele que ninguém ligava nem mesmo seu irmão...
Pois é, sua mãe morreu(o amigo exclamou), olhando para seu rosto pude ver uma tristeza calada, onde o silêncio o devorava de dentro para fora, destruindo cada vez mais rápido, pois a tristeza o consumia, mas ao mesmo tempo lento, pois a dor não passava...
Tratado por sua familia como um desconhecido, perguntaram-lhe ao seu

H

 

Todas as monstruosidades violentam os gestos atrozes de Hortênsia. Sua

solidão é erótica mecânica, sua lassidão, dinâmica amorosa. Sob a vigilância

de uma infância, ela tem sido, no verão de numerosas épocas, a higiene

ardente das raças. Sua porta está aberta à miséria. Lá, a moralidade desses

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