Nostalgia

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                                           Deixe-me ficar assim

                                            No meu universo,sem rastros

                                            Sem o verso, sem ti, sem mim

                                            Apague tudo, não quero nem traços.

 

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Nosso sonho

Dentro de tantos risos oportunos,
Sei também que existem tempos importunos,
E surge a coragem de prosseguir.
E junto a infelicidade e o riso de viver,
o amor me acena...
Esperando que participemos da próxima apresentação,
Que ficará em cartaz por dezenas de anos
Ou até quando a carne suportar a imperfeição deste sistema.
Condenado, meu coração tem que te levar para sempre,
Minha ordem pra ele é:
Conduzir-te sempre bem, esperando que não esconda suas lágrimas eu espero ,

PORQUE FUGISTE?

PORQUE FUGISTE?

 

Galguei montes desci vales,

Para ver se t’ encontrava,

E a angústia dos meus males,

Em cada dia aumentava.

 

Aumentava o pesar,

Por tanta luta e canseira,

Se te voltar a encontrar,

Vou fazer-te prisioneira.

 

Vou prender-te no meu peito,

Bem junto do coração,

Autorretrato

Autorretrato

 

Com as palavras não se conta.

Estimo memórias viajoras sob a pele, materiais ocultos retidos da infinita jornada, que um dia habitaram templos acedidos por passadouros verdes. Longos como corredores sem luz, líquidos em intermináveis funduras.

Não enumero. Para a dança crónica dos tempos mortos entre abraços, não se arriscam algarismos. E com as palavras, definitivamente, não se pode contar.

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