Saudade
Saudades de ti!
Autor: Ana Duarte on Sunday, 3 September 2017Recordo
Autor: Joana Trindade ... on Tuesday, 22 August 2017
Recordo
e recorto
a história,
um passado,
uma vida
por alguns esquecida.
Casa Vazia
Autor: Antonio Carlos Ramos on Saturday, 19 August 2017Depois de muito tempo
Resolvi voltar para o meu lar
Quando eu cheguei na calçada
Notei que estava tudo mudado
No portão não havia ninguém a me esperar
No jardim as flores estão morrendo
Não ha mais rosas vermelhas e amarelas
Que você tanto gostava
O nosso jardim esta abandonado
Já não esta mais sobe os seus cuidados
Tentei abrir o portão
Mas a fechadura você trocou
Também e outro o numero do seu celular
Porque contigo não consigo falar
Mais o numero da nossa casa
A escola Da Fazenda
Autor: Antonio Carlos Ramos on Thursday, 17 August 2017Ha muito tempo fui embora daqui
Senti saudades voltei estou aqui
Não vejo nenhum sinal de você
Alguns amigos eu ainda encontrei
Por você eu perguntei
Nenhum deles soube me dizer
Caminhando pela fazenda
Vi a escola abandonada
Foi ali ao seu lado
Que aprendi ler as primeiras palavras
Nas provas para passar de ano
Alguma cola te passava
O nosso mundo era tão pequeno
Em pensamento eu ti amava
Na saída da escola
Na volta pra casa te acompanhava
No meio do caminho
A máquina do tempo
Autor: Michel Willian on Monday, 7 August 2017Ora, quanto tempo se passou
desde o vero sorriso,
Guardião de segredos
Autor: Michel Willian on Tuesday, 1 August 2017As laranjeiras e o meu pai (2)
Autor: Miguel António ... on Tuesday, 1 August 2017A vida é um somatório de momentos, de instantes, não existe nenhum conversor de escalas que os quantifique, podem durar uma eternidade ou simplesmente nada ultrapassando o tempo sem deixar rasto.
Outros permanecem para sempre! O sorriso do meu pai, o olhar terno do meu filho, a minha filha nos meus braços, as palavras mágicas da minha avó, a primeira vez que vi uma estrela-do-mar azul, o barulho do ribeiro da azenha e o cantar do rouxinol da eira nas noites quentes de verão.
A Borboleta
Autor: por falar nisso on Friday, 14 July 2017Naquele dia de sol intenso
Entre pessoas e crianças em festa
Uma borboleta espalhou sua beleza
Pousou no meu dedo e prendeu-me o olhar
Contou-me segredos, sussurrou com ardor
Cativou-me e depois voou para longe
Será que a posso reencontrar?
A distância era mais longa que um salto
Agora compreendo o termo platonicus
Querer tocar sem poder sentir
Ter medo de fazer ruir algo que não construi
Mas ainda assim desejar de forma ardente
Ter esta borboleta novamente em mim