Saudade
Saudades
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 8 June 2017Que saudade
são tantas lembranças
Jau -1
Autor: Miguel António ... on Tuesday, 6 June 2017Jau - 1
É uma história que tem como protagonista o cão que marcou a minha infância, o Jau, um pastor alemão que o meu pai trouxe da Guiné Bissau algum tempo antes do fim da guerra.
Era um cachorrinho, a minha mãe colocou-o dentro de uma sacola, deu-lhe um comprimido para dormir e escondeu-o com algumas roupas. Nesse dia no Aeroporto da Portela, a minha avó gritou - “Olha o Zeca de bigode!”.
As laranjeiras e o meu pai
Autor: Miguel António ... on Thursday, 25 May 2017A vida é um somatório de momentos, de instantes, não existe nenhum conversor de escalas que os quantifique, podem durar uma eternidade ou simplesmente nada, ultrapassando o tempo sem deixar rasto.
Poema de outrora
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017Poema de outrora
Quando me deito em prado verde
Sinto o olor das flores silvestres
Perfumarem meu rosto com seu afago
Adormeço profundamente em relva húmida
Ao som do cantar das cigarras
Desce sobre mim o céu azul
Tua voz serena me desperta
Quero apenas ler, ler o que não vejo
Encontrar o poder de voltar ao mundo
Que perdi, sem o viver
Procuro lembranças que não existem
Outrora não era o que parecia…
O sol é belo, dizem os pássaros
Desde o aconchego dos seus ninhos
Repouso da saudade
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017Repouso da saudade
Memorias arrancadas
No peito guardadas
Esperanças perdidas
De abraços teus
Olhos molhados
Rasgando rugas
Pensamento meu
Em versos se escondeu
Dor renitente rasga a alma
Sedenta de versos teus
Há poemas que beijam
Bocas silvestres
De luz intermitente
Na áurea terrestre
Refugio-me nos teus olhos
O teu olhar
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017O TEU OLHAR
Nos teus olhos
Que hoje já não me olham mais
Consigo ver o mundo que deixaste
A paz, a luz, a cor da vida
Consigo visualizar todo o amor
Que deixaste em mim
Pelos teus olhos
Vejo o mar que vais velejando
No céu do meu pensamento
E carrego o encantamento
Que a vida me ofereceu pela tua mão
Teu olhar tem a pulsação do amor
Teu olhar é orvalhado de ternura
Teu olhar é um poema de saudade
Teu olhar é um riacho sereno
Mulheres vestidas de preto
Autor: Miguel António ... on Friday, 5 May 2017Os homens da minha aldeia morrem cedo, as suas mulheres vestem-se de preto, é uma fatalidade que aceitam com sofrimento e serenidade, com coragem… Sempre assim foi.
As mulheres vestidas de preto olham o futuro com determinação e transformam o presente. Trabalham descalças no verão, cultivam, regam, lavam, cozinham, abraçam os filhos, choram…
Quando caminham para o campo sorriem, vivem as emoções certas nos momentos certos, têm as palavras certas para dar às pessoas certas, têm a alma aberta e o coração fechado.
Página 8 do meu livro-Nem tudo se perde,a história continua
Autor: Solange Pansieri on Tuesday, 2 May 2017No oitavo mês
Dia das mães,meu aniversário e eventos,
Em meu pensamento,
Muito tormento,
Mistura de sentimentos,
Sendo assim...não comento,
Só espero os acalentos,
E junto com o vento,
Se vai o lamento,
E o palhaço correndo,
Em busca do reconhecimento,
Justiça e merecimento,
Poesias e discernimento,
Orações para o ferimento,
Benção para o arrependimento,
Nos unimos no sofrimento,
Buscando o alimento,
Nos piores momentos.
Solange Pansieri
Página 7 do meu livro-saudades do meu filho
Autor: Solange Pansieri on Tuesday, 2 May 2017No sétimo mês
Dureza lidar com a saudade,
Com tanta serenidade,
Essa é a verdade,
E ao cair da tarde,
As vezes parece maldade,
A minha realidade,
Um verdadeiro massacre,
Caminhávamos a tarde,
Conversávamos sobre a eternidade,
Mesmo com adversidades,
Hoje...para encontrar a felicidade,
Me esforço barbaridade,
Buscando na espiritualidade,
Força e responsabilidade,
E quando a tristeza invade,
Choro e peço piedade,
Com toda voracidade,
Pra esse Deus de verdade.