Dor de quem ama
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 13 May 2020Acalmaria meu peito.
Saudade que vive em mim
Deus é testemunha
E tudo isso me dói eu sei .
Essa minha vida econômica de realidade
econômica também em palavras
perdida em qualquer momento mágico
da infância na vila Madalena ,
ofegante estou,por viver em tempo inimigo.
LÁGRIMAS
Meu amor ,
Nesta embarcação antes do tamanho naufragio
Mas, antes do insensato fim
Jogo ao eterno mar das desilusões
uma garrafa, e dentro da mesma uma carta
com letras vivas ,eloquentes com a mesma intensidade que sempre
Te amei
As melhores guardadas por mim.
Não partirei triste
Não estarei acabado ,
Mas ,
Derramarei lágrimas sentidas por ti
E queria de algum modo
Poder te rever
Para dizer que nunca deixer de te amar
No triste adeus de um olhar.
Chorar essa ardente ausência
Assim pago ao tempo
Com minha ainda vã passagem
Por este templo de horrores.
Não existe um belo espetáculo,
Os bailarinos estão cansados para esta sessão.
O maior dos sentimentos dissolveu-se por minhas mãos
Sem força,
Andar e não continuar chorando,
Eu quase morro ,porque quase não vivo
Mas tudo pode acabar.
A esperança que envelhece e não morre,
Dor peregrina
A mesma sinceridade nefasta
Levará a cabo ,a sete palmos ,
Dor aparecida
A mesma que se vinga com singularidade absoluta.
Dor adulta
E mesmo na maioridade excomunga a
Luz prateada
As tentativas de alegria.
Dor sinistra ,
Decorre de grandeza desesperada
Na estrada que me encontro.
A dor traiçoeira daquela saudade
Ela parece, agora mesmo, dilacerar o peito